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Greve dos ferroviários trava comboios de Norte a Sul
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publicado 10:12 23 Março '10
O porta-voz da CP, Bruno Martins, reconheceu que a greve causou "bastante dificuldade" nas primeiras horas da manhã José Coelho, Lusa
A perspectiva de congelamento de salários em 2010, um quadro que pode atingir perto de dez mil trabalhadores ferroviários, é o motivo da greve de 24 horas que está a afectar, esta terça-feira, a circulação de comboios nos grandes centros urbanos. O Sindicato dos Trabalhadores do Sector Ferroviário aponta para uma adesão de 80 a 90 por cento. A CP admite que a paralisação está a causar “dificuldades um pouco por todo o país”.
Greve dos ferroviários trava comboios de Norte a Sul
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A greve, explicou à Antena 1 José Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, "tem a ver, essencialmente, com o anúncio que o Governo fez de congelamento de salários nas empresas do sector": "Esta decisão está a ser acompanhada nas propostas que as empresas estão a colocar quer na CP, quer na Refer, quer na própria EMEF [Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário]. Só a CP Carga, até ao momento, é que não fez nenhuma proposta, embora, tendo a CP feito esta proposta, a CP Carga o faça mais tarde ou mais cedo, de aumento zero para 2010, como eles costumam dizer".
"Nalguns casos, como a EMEF, indiciando que esta pode ser uma decisão que vá até 2013", frisou o dirigente sindical.
Ao início da manhã, o sindicato do sector garantia que a circulação ferroviária estava a ser "fortemente perturbada" pela greve. A adesão dos trabalhadores ao protesto atingia, segundo a estrutura, os 80 a 90 por cento "em alguns locais". José Manuel Oliveira denunciou ainda que os trabalhadores incumbidos dos serviços mínimos no Centro Operacional, perto da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, foram "expulsos" e "substituídos por quadros superiores da empresa": "O objectivo deles é fazer circular os comboios a qualquer custo".
O Sindicato dos Trabalhadores do Sector Ferroviário solicitou mesmo a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e pondera agora avançar com uma queixa-crime contra a Refer por alegada violação da lei. A empresa garante que os trabalhadores destacados para a operação das linhas ferroviárias durante a greve são qualificados, pelo que a segurança está acautelada.
Circulação "efectuada com bastante dificuldade"
Em declarações à rádio pública, o porta-voz da CP, Bruno Martins, reconheceu que a greve causou "bastante dificuldade" nas primeiras horas da manhã. Uma situação que se estendeu "a todo o território nacional, nomeadamente nos comboios urbanos de Lisboa e Porto". Em ambas as cidades, a CP assegurava, ao amanhecer, "cerca de 25 por cento da oferta regular", o que correspondia "aos serviços mínimos garantidos para os períodos de ponta".
"No que diz respeito a comboios de longo curso, foram garantidas as ligações internacionais entre Madrid e Lisboa e entre a fronteira francesa com Espanha e Lisboa, mas todas as circulações em comboios de longo curso no território nacional encontram-se suspensas por agora. No que diz respeito a comboios do serviço regional nos eixos espalhados pelo país foi possível garantir cerca de metade da oferta neste início de manhã", adiantava o responsável ouvido pela Antena 1.
Bruno Martins corrigiu entretanto os dados sobre a circulação de composições, alegando que a situação começa agora a retomar a "normalidade".
"A situação de comboios, um pouco por todo o país, já se começa a verificar com quase normalidade. No que diz respeito a comboios urbanos de Lisboa e do Porto, a circulação de comboios já se processa de forma conducente à normalidade. Esperamos que durante esta manhã as condições normais de circulação sejam repostas. No que diz respeito a comboios de longo curso e regionais, a mesma coisa. Os comboios já estão a circular e os clientes da CP já podem contar neste momento e a esta hora com muito mais oferta do que tinham ao início da manhã. O início da manhã foi um período difícil", declarou o porta-voz.
Fertagus repõe ligações entre Lisboa e Setúbal
Os transportes ferroviários na Ponte 25 de Abril sofreram também "fortes condicionamentos" ao início da manhã. Perante os efeitos da greve na Refer, empresa que gere a circulação, a Fertagus chegou mesmo a pedir aos utentes que não se dirigissem às estações.
Segundo a administradora delegada da Fertagus Cristina Dourado, citada pela agência Lusa, o aviso de que "a situação poderia assumir esta gravidade" chegou "muito tarde", o que impediu a empresa de "articular com os restantes operadores um serviço alternativo".
A circulação entre Lisboa e Setúbal acabou por ser reposta a meio da manhã.
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