Extinção da Manutenção Militar aprovada em Conselho de Ministros
A extinção da Manutenção Militar, aprovada esta quinta-feira na reunião do Conselho de Ministros, foi um passo decisivo na reestruturação dos estabelecimentos fabris do Exército, iniciada com a extinção das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE) e das Oficinas Gerais de Material de Engenharia (OGME) no princípio deste mês.
Para tratar do reabastecimento de víveres, alimentação confeccionada e gestão das messes militares foi constituída uma única entidade, a MM – Gestão Partilhada, E.P.E., por integração da Manutenção Militar, com salvaguarda do património e integral respeito pelos direitos associados ao vínculo público dos trabalhadores.
Com uma estrutura organizacional e de funcionamento idêntica à criada em 1947, os Estabelecimentos Fabris do Exército tinham sido alvo de sucessivas tentativas de reorganização inconsequentes, desde o final da Guerra Colonial.
No conjunto, a Manutenção Militar, as OGFE e as OGME, eram responsáveis por compromissos financeiros acumulados superiores a 35 milhões de euros. (Defesa)
Força Aérea vai estrear esquadra de drones dentro de dois anos
[/size]Hoje, a FAP usa aviões tripulados para as diferentes missões de patrulhamento e monitorização da Zona Económica Exclusiva ou da Extensão da Plataforma Continental – dentro de dois anos, a mesma FAP poderá vir a usar também veículos aéreos não tripulados para cobrir a extensa área marítima portuguesa. «Ainda não sabemos quantos veículos aéreos não tripulados vai ter a nova esquadra. Através de vários testes, vamos tentar perceber quantos veículos serão necessários para garantir a monitorização do espaço marítimo», refere José Morgado, Director do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, à margem do 8º Congresso do Comité Português da Organização Internacional da Ciências da Rádio.
Nos planos da Academia da Força Aérea figura o desenvolvimento de drones com pesos entre 500 e 600 kg e uma autonomia energética para 24 horas de voo. Os veículos estarão aptos a executar autonomamente missões predefinidas, mas não deverão estar equipados com armas.
«Estes veículos servem apenas para monitorização do espaço marítimo, e vão ser usados como complemento às aeronaves tripuladas e não como substitutos», responde José Morgado, recordando que os veículos não tripulados podem executar missões de monitorização com custos inferiores aos das aeronaves tripuladas.
Nos tempos mais próximos, a Academia da Força Aérea deverá começar a testar modelos entre os 150 e os 200 kg para, gradualmente, ganhar competências para o desenvolvimento de drones que terão dimensões recordistas face aos modelos que a FAP (até à data a Academia da Força Aérea não tinha ido além dos 150 kg).
Com o desenvolvimento de modelos de maiores dimensões, a FAP pode garantir maior autonomia de voo e passa a poder usar sensores de maiores dimensões – entre eles, o radar, que poderá revelar-se especialmente útil para a monitorização de grandes áreas, como aquelas que constituem o espaço marítimo nacional. A FAP vai desenhar o novo drone, mas o fabrico deverá ser entregue a parceiros comerciais e industriais que vão ser seleccionados nos tempos mais próximos.
Em Março e 2015, a dois anos de estrear o drone de 600 quilos, a FAP vai dar a conhecer o UAS30 (nas fotos inseridas nesta página), um drone de 25 quilos que descola com o apoio de uma catapulta e aterra com o apoio de uma rede. O projecto arranco há cerca de ano e meio, com um desafio lançado pela EDP, que pretendia testar o uso de drones de pequenas dimensões para a inspecção de linhas eléctricas.
O UAS30 foi desenvolvido em parceria com o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, em Matosinhos) para dar resposta ao desafio da EDP e também para dar resposta a muitas outras áreas que poderão tirar partido do uso de drones. «Pode ser para patrulhar determinadas áreas, para missões da Marinha ou prevenção de fogos. A partir de Março contamos ter o UAS30 operacional e com uma missão específica já atribuída», explica José Morgado.
O UAS30 já foi testado em missões com velocidade de 50 km/h. Para alcançar esta velocidade, propositadamente baixa para garantir a captação de imagens nas melhores condições, os investigadores da Academia da Força Aérea recorreram a asas de maiores dimensões. José Morgado lembra que também é possível incorporar asas de menores dimensões para missões em que é necessária maior velocidade.
O UAS30 não será um exclusivo da FAP. O novo drone também será comercializado para entidades e empresas que pretendam tirar partido do uso de drones. (Exame)
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HMS Northumberland e o Gorch Fock (Navios abertos a visitas)
Venha visitar:
- O navio inglês "Northumberland" no próximo sábado, 29 de Novembro, das 13:00 às 16:00, no Cais de Alcântara.
- O navio alemão "Gorch Fock" ("irmão" do Navio-Escola Sagres) nos dias 29 e 30 de Novembro, das 14:00 às 17:00, no Cais Rocha Conde de Óbidos. ( Fonte: Facebook Oficial da MGP )
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FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS APOIAM POPULAÇÃO DE CABO VERDE
A Fragata ÁLVARES CABRAL larga amanhã, dia 28 de Novembro, pelas 16h30, da Base Naval de Lisboa para participar nas operações de apoio à população de Cabo Verde, afectada pela erupção do vulcão Pico do Fogo, na ilha do Fogo. (MGP)Exposição "Sacadura Cabral"
Rússia desafia NATO e instala mísseis de cruzeiro na Crimeia
NATO avisa que militarização da península poderá ser utilizada por Moscovo para exercer domínio de toda a região do mar NegroA escalada continua, com a Rússia e a NATO num confronto só visto durante a Guerra Fria. Os sinais estão aí e são cada vez mais fortes. A Crimeia está a ser totalmente militarizada por Moscovo e Merkel e a NATO alertaram ontem para o perigo da situação, que agora também se estende à Geórgia, com um acordo estratégico com a Abecásia que pode levar à sua anexação pela Rússia.
Comecemos pela Crimeia. O comandante militar da NATO considerou ontem que a militarização da península, anexada pela Rússia em Março, poderá ser utilizada por Moscovo para exercer o controlo ao longo de toda a região do mar Negro. "Estamos muito preocupados com a militarização da Crimeia", disse o general norte-americano Philip Breedlove durante uma conferência de imprensa em Kiev. "Os equipamentos que estão prontos a ser instalados na Crimeia, mísseis de cruzeiro e mísseis antiaéreos, têm capacidade para alcançar a totalidade da região do mar Negro", referiu. O comandante das forças norte-americanas na Europa garantiu que a NATO também receia a instalação de armas nucleares na península e que "está a vigiar" a situação.
Na quarta-feira, o Ministério da Defesa russo anunciou a deslocação de 14 caças incluídos numa esquadrilha de 30 aparelhos, que vai ficar estacionada na península, e decidiu reactivar uma estação de radares anti-míssil e investir mais de 1,75 mil milhões de euros no reforço da sua frota do mar Negro.
MERKEL ACUSA MOSCOVO
A Alemanha, país que também está a sofrer economicamente com as sanções impostas à Rússia por causa da situação ucraniana, mostra dia após dia cada vez mais preocupação com as posições de Moscovo. Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, culpou a Rússia pela ausência real de uma trégua no Leste da Ucrânia, apesar de existir um cessar--fogo teórico entre as forças de Kiev e os separatistas pró-russos.
Merkel afirmou numa intervenção perante o Bundestag (a câmara baixa do parlamento alemão) que Rússia violou a integridade territorial da Ucrânia, "pôs em causa a segurança europeia" e violou o direito internacional. A chanceler alemã adiantou que é fundamental que volte a prevalecer na região "a força da lei" sobre "a lei do mais forte".
ANEXAÇÃO DA ABECÁSIA
O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da república separatista assinaram segunda-feira na cidade russa de Sochi um acordo de aliança e associação estratégica, apesar de fortes críticas das autoridades georgianas. Para Tbilisi, este acordo representa "um passo mais no sentido da anexação" da Abecásia pela Rússia. O acordo tem um prazo de vigência de dez anos e estabelece um estreitamento dos vínculos entre a Rússia e a Abecásia em diferentes âmbitos de cooperação. No texto assinala-se que as duas partes desenvolverão uma política externa comum e que Moscovo se compromete a ajudar a fortalecer as relações internacionais da Abecásia e a ampliar o seu reconhecimento como estado independente. Com Moscovo a reforçar as suas posições na Grande Rússia, o confronto com o Ocidente agrava- -se de dia para dia.
Com Lusa[/size]
Sex 31 Jul 2015, 14:34 por ANASP
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