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    Mensagem por ANASP

    A próxima década no campo da (in)segurança

    As principais tendências apontam para a nacionalização dos problemas, que deixam de ser exclusividade dos centros metropolitanos e se espalham pelo país

    Redação Época

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    LUIZ EDUARDO SOARES é professor da Uerj e da Universidade Estácio de Sá, co-autor de Elite da tropa 2 e ex-secretário nacional de Segurança Pública
    O que nos reservam os próximos dez anos? As principais tendências apontam para a nacionalização dos problemas, que deixam de ser exclusividade dos centros metropolitanos e se espalham pelo país. A epidemia das armas e, portanto, dos homicídios tem se deslocado para áreas de crescimento tardio, mas acelerado, cujo desenvolvimento oferece oportunidades, ainda que o emprego para os jovens continue exíguo. É o caso de cidades
    nordestinas e do Centro-Oeste ou do litoral fluminense. Se o petróleo deixou rastro de mudanças rápidas e desordenadas, aquecendo a violência (como em Macaé), o pré-sal pode intensificar esse fenômeno. As
    fronteiras tendem a ferver, sob a tensão dos tráficos, contrabandos e piratarias. Foz do Iguaçu é o caso emblemático. A questão do terrorismo se imporá por conta dos eventos internacionais e também porque a
    precariedade de nossos controles atrairá grupos que, pressionados em suas regiões de origem, busquem um recuo tático. Enquanto o tráfico de drogas, envolvendo controle territorial e domínio de comunidades, tende ao declínio porque é antieconômico, além de desnecessariamente arriscado, o negócio das drogas continuará
    prosperando, em um formato nômade, mais leve e menos perigoso, como ocorre nas democracias mais avançadas. A insuficiência dos salários pagos aos policiais continuará a empurrá-los para o bico na segurança privada, o que, sendo ilegal, obrigará as autoridades a conviver com o ilícito, para evitar demanda salarial e colapso
    orçamentário. Essa tolerância, ao gerar uma área de sombra, manterá fora do campo de fiscalização os policiais que se aproveitarem disso para provocar insegurança e vender segurança, ou para formar grupos de extermínio, ou ainda para se organizar como milícias. Tais máfias tendem, portanto, a uma expansão viral, estendendo tentáculos políticos e se infiltrando em outras instituições públicas. O sistema político-eleitoral, como se sabe, estimula a corrupção. Nesse ambiente, os crimes de colarinho branco têm prosperado e tendem a avançar porque
    as barreiras às ilegalidades, progressivamente derrubadas, abrem espaço para novas conexões entre distintos tipos de crime organizado, produzindo configurações mais complexas e ameaçadoras. A homofobia parece ganhar força, na exata medida em que novos direitos se afirmam, suscitando reações perversas em grupos culturalmente
    vulneráveis aos racismos e preconceitos – o mesmo valendo para a violência de gênero e a brutalidade contra crianças. A praga do crack somada a nossa hipócrita política de drogas tende a acelerar a criminalização da pobreza, no contexto marcado pela seletividade das ações policiais e pela profunda desigualdade no acesso à Justiça. O aumento veloz da população carcerária incrementará a degradação ainda maior do sistema penitenciário e jogará na carreira criminal mais e mais jovens presos por pequenos delitos não violentos. A corrupção policial e
    a brutalidade letal, bases de sustentação de tantos crimes (a começar pelo tráfico de drogas), crescerão se forem mantidas as atuais estruturas organizacionais das polícias, refratárias à gestão racional e ao controle externo. A desvalorização da perícia, comum em boa parte do país, continuará reduzindo as prisões ao flagrante e inviabilizando as investigações.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    MODELO LIMITADO

    Um oficial da PM interage com crianças do Morro da Providência, no Rio de Janeiro. A falta de reformas na estrutura das polícias impede a proliferação das boas experiências como as UPPs

    As boas experiências em alguns Estados, como as UPPs, e em vários municípios tendem a não se generalizar nem a se aprofundar porque se realizam apesar do modelo policial e da arquitetura institucional da segurança, e não graças a eles. O que fazer para prevenir esse cenário? Sabemos que há necessidade de políticas multissetoriais porque os dilemas se inscrevem em diferentes dimensões da vida social, do emprego à educação. Vou me concentrar na área mais específica, avaliando o passado recente. Os oito anos de Lula na Presidência foram antecedidos pela divulgação de um plano nacional de segurança pública. O primeiro mandato ensaiou implementá-lo, mas optou
    por abandoná-lo. O segundo retomou-o parcialmente, esvaziando-o das propostas mais ambiciosas e potencialmente geradoras de conflitos. O plano firmava o compromisso de propor ao Congresso a alteração do artigo 144 da Constituição, transformando, assim, a arquitetura institucional da segurança pública, que priva a União de maiores responsabilidades, exclui os municípios e condena as polícias estaduais à reatividade, à rivalidade, à repetição inercial de velhos padrões ineficazes e ilegais,ao voluntarismo espasmódico e ao descontrole. O modelo policial com duas meias polícias, a Civil e a Militar, impede a gestão racional, legalista e eficiente. No segundo mandato, o ministro da Justiça, Tarso Genro, implementou o programa nacional de segurança com cidadania, destacando a prevenção e o papel dos municípios. Na Secretaria Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri criou a rede nacional de ensino em segurança pública, o mais bem-sucedido esforço de qualificação dos profissionais da área. As reformas institucionais, entretanto, ficaram fora da agenda. Impossível prever o que fará a presidente Dilma Rousseff. Os governos federais – sem exceção – têm se esquivado de enfrentar o desafio das reformas. Resta a pergunta: o Brasil, que já enfrenta tantos gargalos – infraestrutura, educação, sistemas tributário e político –, suportaria o cenário prospectivo que expus? A próxima década parece começar sob o signo da falta de vontade política para dirigir e celebrar um pacto nacional suprapartidário em torno de transformações institucionais
    inadiáveis na segurança. Por outro lado, a década promete avanços sociais e econômicos aos quais corresponderá a exigência de que as lideranças políticas (e a sociedade) encarem com mais coragem, lucidez e espírito público suas responsabilidades. A pressão do processo histórico contra os gargalos ou nos condena ao atraso e ao eterno
    retorno da violência ou nos força a encarar a sério nossas debilidades para corrigi-las. Digo isso com otimismo, confiando na potência criativa dessa contradição.

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