É tempo de dizer basta

É tempo de dizer basta. Os vigilantes não podem deixar transformar a sua profissão numa actividade de serviço diversos, semelhante ao que acontece nas empresas de trabalho temporário.
Nunca é demais recordar que existe um contrato colectivo de trabalho que especifica quais são os deveres e direitos dos vigilantes e especifica o que contempla a sua actividade e as respectivas funções.
Há empresas de segurança privada que usam e abusam dos seus trabalhadores. Muitos são os vigilantes que com a cumplicidade das entidades empregadoras e clientes, exercem funções que nada têm a ver com a sua actividade.
Os vigilantes em muitos casos passam a exercer as funções dos trabalhadores das empresas, que para além de terem formação adequada e muitas vezes anos de experiência, usufruem de salários consideravelmente superiores aos dos vigilantes.
Lembramos que houve rectificação da lei e que a Portaria 1084/2009 de 21 de Setembro, determina com clareza o seguinte: Nos cartões profissionais, emitidos pela Policia de Segurança Publica e impressos pela Casa da Moeda tem que constar a categoria profissional.
São contempladas as seguintes categorias: Coordenador de Segurança; Vigilante ou Segurança; Porteiro; Assistente de Recintos Desportivos; Assistente de recintos de Espectáculos; Vigilante de protecção e acompanhamento pessoal; Vigilante de transporte de valores e Vigilante Operador de central receptora de alarmes, assim como qualquer outra que conste ou possa vir a constar do Contrato Colectivo.
Assim sendo é muito importante o reforço da actividade sindical e uma maior participação nos plenários para que não surjam rectificações e alterações no Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), que possam ser desfavoráveis para os trabalhadores.