A crise não é para todos

A crise não é para todos

As empresas de segurança privada continuam a facturar largos milhões.
A crise não os atingiu como se pode ver pelos lucros (em milhões de euros):

Prosegur - 2.948
Securitas - 6.133
Esegur - 3.031
2045 ES - 395

Palavras para quê?????

São necessários melhores salários para quem trabalha - o C. C. T.
Boa parte dos lucros das empresas são "roubados" aos salários dos trabalhadores.
Em tempo de negociação do Contrato Colectivo de Trabalho é necessário mobilizar para a luta, em unidade por aumentos salariais que permitam àqueles que produzem tamanhos lucros - os trabalhadores - reporem o poder de compra perdido ao longo de vários anos.

Defender os direitos
Tão ou mais importante que conquistar novos direitos é defender os direitos já existentes. Em primeiro lugar, receber o salário até ao último dia útil de cada mês, nos termos do CCT, lutando contra os abusos de empresas como a Bonne-Segur ou a Fenix Intersegur que usam e abusam de atrasos nos pagamentos dos salários, na maior impunidade, causando gravíssimos prejuízos aos trabalhadores que têm de pagar as contas a tempo e horas.
Lutando ainda contra a falta de pagamento das horas extraordinárias nos termos do CCT, entre outros atropelos, perante a maior passividade das instituições que deviam zelar pela legalidade, como a Autoridade para as Condições de Trabalho - ACT, na dependência directa do Governo.
Exigindo o pagamento do subsídio de refeição por cada dia efectivamente trabalhado, ao contrário do que faz a 2045 que não paga o referido subsídio nos feriados e domingos trabalhados.