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    Mensagem por ANASP

    20 de Maio - Dia da Marinha


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    O Dia da Marinha celebra-se a 20 de maio desde 1998, em homenagem ao grande feito de Vasco da Gama (c.1469-1524). Trata-se do dia em que a sua pioneira armada, que pela primeira vez na história ligou, por via marítima, a Europa ao Oriente, chegou a Calecute, na Índia, em 1498.

    Até 1998 o Dia da Marinha era celebrado a 8 de Julho, data da partida da armada de Vasco da Gama de Lisboa, em 1497. Com esta alteração, pretendeu-se dar ênfase ao cumprimento do objectivo perseguido durante décadas, o descobrimento do caminho marítimo para a Índia. (MGP)[/size]


    Edição 2015 do "Kanicross" realiza-se de 19 a 21 de Maio

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    O Exercício Cinotécnico da Força Aérea, “Kanicross 2015”, realiza-se entre os dias 19 e 21 de maio, no Aeródromo de Manobra Nº1, em Maceda – Ovar.

    Neste exercício anual, participam não só todas as Secções Cinotécnicas da Força Aérea, mas também equipas do Exército, PSP, GNR e Guarda Prisional.

    A competição, organizada pelo Comando Aéreo e coordenada pelo Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea (CTCFA), é destinada a testar a capacidade física do cão e do seu treinador, a capacidade de controlo do cão por parte do tratador e as capacidades de tiro dos militares. É também tida em conta a motivação do cão em acompanhar o seu treinador sob circunstâncias difíceis e exigentes.

    O “Kanicross”, além de avaliar o grau de preparação das equipas cinotécnicas para o cumprimento das missões que lhes estão atribuídas, suscita e desenvolve em todo o pessoal ligado aos cães militares uma saudável competição. (FAP)



    Força aérea portuguesa efectua exercício cinotécnico

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    Os elementos da força aérea portuguesa preparam-se para efectuar, entre 19 e 21 de Maio um exercício Cinotécnico, “Kanicross 2015”, no Aeródromo de Manobra Nº1, em Maceda – Ovar.

    A iniciativa irá contar também com a presença de equipas do Exército, PSP, GNR e Guarda Prisional.

    O “Kanicross” tem como objectivo testar a capacidade física do cão e do seu treinador, a capacidade de controlo do cão por parte do tratador e as capacidades de tiro dos militares. Outro dos elementos avaliados será a motivação do cão em acompanhar o seu treinador sob circunstâncias difíceis e exigentes. (Bola)

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    Corveta Baptista de Andrade em exercício contra minas em Espanha

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    Noventa e cinco militares da Marinha Portuguesa vão participar num exercício internacional de combate à guerra de minas em cenários de crise, que decorre entre segunda-feira e dia 28 de Maio em Alicante, Espanha, informou a Marinha. 

    Portugal mobilizou para o exercício "Spanish Minex 2015" a corveta Baptista de Andrade, o Destacamento de Guerra de Minas com 'autonomous underwater vehicles' (AUV, em português veículos autónomos debaixo de água), uma equipa de mergulhadores, uma equipa de fuzileiros, uma equipa médica e um oficial para o Estado-Maior da Euromarfor (uma força militar multinacional). 

    O exercício "Spanish Minex 2015" junta um total de 500 militares, 11 navios e quatro aeronaves portuguesas, da Alemanha, França, Turquia, Itália e Espanha, que comandará a missão através do navio Jaime Golmayo Hafner, segundo fontes militares citadas pela agência de notícias espanhola EFE. 

    Portugal já havia liderado o exercício na sua edição de 2011 com a fragata Bartolomeu Dias. 

    O "Spanish Minex" é um exercício organizado pela Armada espanhola que acontece todos os anos, e cujo objectivo é pôr em prática os procedimentos comuns para a defesa de portos e ancoradouros contra a ameaça de minas navais. 

    A missão de cada participante é manter as águas livres da ameaça de minas e providenciar segurança ao tráfico mercante, melhorando assim o seu grau de formação e integração com as restantes unidades dos outros países. 

    As minas usadas neste exercício internacional são simuladas por dispositivos submarinos totalmente inofensivos e seguros para o meio ambiente, que serão recolhidos quando a missão terminar, continua a EFE. 

    A agência espanhola noticia ainda que, como é habitual neste tipo de manobras, é aproveitada a oportunidade para realizar uma limpeza ao fundo do mar na zona onde decorre o exercício.(CM)



    Ministro da Defesa rejeita que Forças Armadas tenham gente a mais

    As Forças Armadas não empregam pessoal a mais. A convicção é do ministro da Defesa, que deu uma entrevista ao Diário Económico explicando que se trata de uma “dimensão em termos de rácio adequada em relação à população que temos, à dimensão do país e às exigências que Portugal tem nas alianças de que faz parte”.

    Até ao mês de Março, aquela facção do Ministério da Defesa empregava 35.700 militares, mais do que o Ministério da Saúde, que se ficava pelos 32.300. Agora está com 31.500, o que se repercute na despesa pública.

    É precisamente por causa da despesa que Aguiar-Branco é questionado, respondendo: “O orçamento do Ministério da Saúde é quatro vezes mais do que aquele que tem a ver com o da Defesa Nacional. E se compararmos o Ministério da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Justiça e dos Negócios Estrangeiros, os quatro juntos não chegam ao da Saúde”.

    Certo de que não é possível ter Forças Armadas se estas não forem operacionais, o governante afirma que é preferível o país pensar se quer ter Forças Armadas, já que “há países que não têm”, como é o caso do Luxemburgo.

    O que justifica, então, que o Ministério da Defesa empregue 31.500 pessoas. Aguiar-Branco elencou: proteger o país dos terroristas, participar em missões externas (como as Nações Unidas, União Europeia, Nato), combater o narcotráfico (Mediterrâneo) e a pirataria (Índia), levar a cabo operações de salvamento e fazer acções a nível florestal. (NM)



    Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea recebe primeira recruta de 2015

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    Mais de 200 recrutas, destinados ao Curso de Formação de Praças, iniciaram no dia 18 de Maio a instrução básica no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota.

    Os futuros militares chegaram de várias zonas de Portugal continental e dos arquipélagos, e foram seleccionados pelo Centro de Recrutamento da Força Aérea com vista a preencher vagas do regime de contrato nas áreas de Apoio, Manutenção e Operações. Todos se submeteram a provas de avaliação da condição física, de avaliação psicológica, de conhecimentos de inglês e a inspecções médicas. (Fap)



    COMEMORAÇÕES DO 179º ANIVERSÁRIO DO COMANDO DA ZONA MILITAR DA MADEIRA

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    No âmbito das Comemorações do seu 179.º Aniversário, o Comando da Zona Militar da Madeira (ZMM) comemorou o seu dia festivo em 12 de maio. Para assinalar a efeméride o Comando da ZMM promoveu um conjunto de acções de natureza militar, desportiva, cultural e recreativa, entre os quais se destacam:

    - No dia 08 de Maio, inauguração da exposição fotográfica “1ª Guerra Mundial 100 Anos - Algumas Memórias ”, no Centro Comercial Dolce Vita Funchal;

    - No dia 11 de maio, a realização da conferência subordinada ao tema “NINGUÉM É UMA ILHA - Novíssimos desafios de segurança para as regiões insulares. O caso da Madeira e mais além”, proferida pelo Dr. Nuno Rogeiro, que teve lugar no Pestana Casino Park Hotel, tendo havido ainda lugar, no mesmo dia, a um Concerto da Banda Militar da Madeira, no Teatro Municipal Baltazar Dias.

    A Cerimónia Militar Comemorativa do Dia da ZMM que se realizou no dia 12 de maio, na Praça do Povo, foi presidida por Sua Excelência o Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, onde foi condecorado com a medalha D. Afonso Henriques - Mérito do Exército, o Dr. Alberto João Jardim.

    No almoço convívio que teve lugar no terminal de passageiros do Porto do Funchal, perante as mais altas entidades representativas do poder político, legislativo, executivo, judicial e religioso, Sua Excelência o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, sublinhou a excelência visível do relacionamento institucional com o Exército, reconhecendo a sua importância para o cumprimento da sua missão na Região Autónoma da Madeira. (Exército)



    APOIO À PEREGRINAÇÃO CIVIL A FÁTIMA 2015

    A Brigada de Reacção Rápida, através do Regimento de Artilharia Nº 4, no âmbito da Peregrinação Civil a Fátima, apoiou a Ordem de Malta e a Conferência de S. Vicente de Paulo, no período de 08 a 12 de Maio.

    A actividade visou garantir apoio, incluindo acolhimento, aos peregrinos que se deslocaram a Fátima a pé, iniciou-se em 08 de Maio com a montagem e colocação de vários equipamentos, nomeadamente de: viaturas, tendas, colchões, cobertores, geradores e atrelados de água na zona de Condeixa - Coimbra e Barracão – Leiria e perdurou até 12 maio, com a desmontagem e regresso a quartéis. À Conferência de S. Vicente de Paulo de Porto de Mós foram cedidos colchões e cobertores para a mesma finalidade. (Exército)

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    Submergir de corpo e alma a bordo do Tridente

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    Chego à Base de Alfeite a meio de uma tarde que deambula entre a chuva e uns rasgos de sol. Recebi há dias a autorização da Marinha Portuguesa para viajar no submarino Tridente. A curiosidade é enorme.

    Neste dia de Abril, a Primavera apresenta-se com o seu pior vestido. Há nuvens volumosas sobre o Tejo. Sou recebido por um oficial de distinta formalidade e simpatia. De malote atravessado ao peito, percorro a extensa base. É como uma cidade ao serviço da marinha, abrigada por muros dos olhares indiscretos dos civis. O Cristo Rei pisca-lhe o olho, de braços abertos, no Alto do Pragal.

    Ao lado das fragatas impecavelmente cuidadas, destaca-se o lugre Creoula, um antigo bacalhoeiro, branco como a neve que cobria as paragens onde tantas vezes atracou. Está a aguardar pelas marés do Verão.

    Esta é uma paisagem rara para os meus olhos. Apenas em jogos de computador ou em exposições de modelismo vi este tipo de beleza. O submarino destaca-se pelos seus 68 metros de comprimento. É negro como o carvão. Os mastros e a ponta do periscópio vincam a sua identidade.

    Vou agora

    Envio o último SMS antes de o telemóvel ficar sem rede. Desço umas escadas em ferro com cerca de seis metros para chegar ao corpo de avante. Belisco-me para confirmar que não se trata de um sonho. O sol ficou lá fora - deu lugar à luz artificial que me vai iluminar nos próximos dois dias.

    Cabe aqui uma guarnição de sete oficiais, dez sargentos e 16 praças, todos fardados a preceito. Hirtos de rigor militar, sabem o que fazer e onde estar, de forma coordenada, com bordadas (turnos) de seis horas. Parece uma colmeia. A movimentação faz-se ao comprido neste tubo estreito. Quando duas pessoas se cruzam, alguém tem de ceder passagem.

    Só posso circular entre a sala de controlo e a sala de convívio. Recebo indicações para não recolher imagens de determinados equipamentos. Respeito e guardo só para mim o que vi. Na verdade os meus olhos estão esgazeados de tanto fascínio, que nem tento perceber o que me coibiram de fotografar. Existem torneiras, botões e tubos por todo o lado. Até nas duas únicas casas de banho. O submarino não é uma embarcação de recreio. É uma máquina de trabalho ao serviço da nação, que tem a peculiaridade de não ser visível quando está submersa. Daí a austeridade do interior.

    “O senhor Comandante convida-o a subir à torre”, comunica-me um oficial. Subo as escadas até ficar com o Tejo à vista. O vento bate-nos na face. Parece que o sol afinal chegou para ficar. Vamos a uma velocidade moderada, de peito cheio. Sinto-me tão orgulhoso por estar aqui como se sentem os submarinistas por pertencerem à 5.ª Esquadrilha.

    À medida que vamos deixando a Base para trás, passamos por baixo da ponte 25 de Abril. Estão todos a postos e em permanente comunicação. Cruzamo-nos com cacilheiros e veleiros, que nos dão prioridade. Entretanto começo a sentir que estamos em alto-mar, depois de avistar o farol de São Lourenço do Bugio. Cascais esfuma-se no horizonte e a Costa da Caparica transforma-se numa linha ténue, lá bem ao fundo. Continuamos ainda à superfície a deslizar ao de leve nas águas do Atlântico. Fumamos um cigarro e conversamos sobre tudo um pouco. Sinto o corpo a baloiçar suavemente. O submarino é acariciado pela corrente do mar enquanto está parado. Esta viagem servirá de preparação para uma operação de 15 dias, conjunta com um submarino alemão que se encontra nas nossas águas. Vão testar o lançamento dos torpedos que o submarino carrega.

    Na torre, junto-me a um punhado de submarinistas. Uns fumam, outros enviam SMS, outros conversam. O espírito de camaradagem está bem patente. Há quem relembre momentos passados a bordo deste mesmo submersível. “Uma vez fomos aos EUA. A discrição do submarino é de tal ordem que conseguimos estar ao lado de um porta-aviões americano sem que se apercebessem da nossa chegada. Somos invisíveis debaixo de água”.

    Noite

    Quando nos aproximamos das 20 horas, as luzes no interior do submarino começam a baixar de intensidade. É a única forma de distinguirmos o dia da noite. Não existem janelinhas redondas com vista para o exterior, como vemos nos desenhos animados. A Sala dos Comandos está crivada de monitores e painéis de controlo. A guarnição fala entre si sem que eu entenda patavina. Subentendo que os gráficos desenhados em alguns dos monitores correspondem aos sons registados pelo sonar. Conseguem distinguir os tipos de embarcações a partir do som que as suas hélices produzem. Os sensores são de tal forma potentes e exactos que permitem identificar muitas espécies marinhas, como camarões ou cardumes de sardinha. O submarino vai às escuras pelas águas oceânicas. É como se estivéssemos num quarto sem luz.

    Enquanto uns controlam os monitores, outros escrevem o Diário de Bordo do submarino, à mão e com aprimorado rigor. Entretanto vou dar uma volta, ver como está o ambiente na sala de convívio. Passo pela pequena cozinha. Dois cozinheiros preparam arroz de lulas ao som de uma música africana que sai da coluna de um telemóvel.

    Janto na sala dos oficiais. Os turnos também se aplicam nas horas das refeições. Não comem todos juntos, nem sequer ao mesmo tempo. A conversa prolonga-se e começo a perceber que dentro do submarino estão representadas quase todas as regiões do país. Um é dos Açores, outro do Porto e por aí adiante.

    Antes de submergirmos subimos à torre para fumar um cigarro. O mar está uma 'sopa', sem agitação. “Você trouxe sorte. Há dois anos que não apanhamos um tempo assim”, diz-me o comandante. Lá ao fundo pisca o farol do Cabo Espichel. O céu está estrelado. “Está a ver ali? É planeta Vénus alinhado com a cintura de Orion”. Pergunto-lhes se estudam os astros e respondem-me que sim.

    Chegada a hora de recolher, volto a descer as escadas. É fechada a escotilha. A partir de agora estou selado. Esta cápsula gigante vai submergir. Não entra água aqui. Não pode.

    Encaminho-me para a minha cama, uma maca montada no corredor, mesmo sobre a mesa onde logo de manhã será servido o pequeno-almoço. Estou deitado. Por cima de mim está um futuro cozinheiro. Só podem ser submarinistas aqueles que se comprometem a permanecer nos quadros da Marinha. O conhecimento adquirido nesta embarcação é demasiado precioso para se formar militares de passagem. Os quartos estão reservados para os graduados, que têm outras responsabilidades. Merecem umas horas de sono tranquilas para preservar as suas competências. Sinto a cama a inclinar e alguns estalinhos nos ouvidos. É o submarino a submergir. Oiço dizer que atingimos os cento e tal metros de profundidade.

    Sou embalado por um zunido grave das ventilações que renovam o oxigénio. Lá ao fundo, continua a trabalhar a guarnição que está de serviço, enquanto outra, como eu, dorme para daqui a seis horas entrar em acção.

    Bom dia

    Acordo em sobressalto, de novo inclinado, a sentir alguma vibração como se fosse um terramoto. Ouve-se o barulho de motores mas nenhum sinal da guarnição. Acho que o militar que está a dormir na cama por cima de mim nem abriu a pestana. Já conhece isto de frente para trás.

    Entretanto o ambiente estabiliza e percebo que estamos a vir à superfície. São seis da manhã. O sol nasce às 07h15. Levanto-me, arrumo o saco de cama e preparo-me para mais um dia. Acorda mais gente. Vão entrar em serviço. Uns dizem 'bom dia', outros dirigem-se para a casa de banho em silêncio. Vou à cozinha queixar-me de que a água está fria. O cozinheiro faz-me o favor de a tornar quente. Tomo banho num dos dois chuveiros e visto-me para começar a trabalhar. Tomo o pequeno almoço com um dos oficiais e subo para a torre. Deparo-me com um nascer do sol como nunca tinha visto. Os tons alaranjados espalham-se em reflexos ao longo do oceano. Aproveito cada minuto como se fosse o último.

    Entrego o corpo e a alma a cada clique da máquina fotográfica. Só vejo mar à minha volta. Explicam-me que, com a extensão da plataforma continental, o nosso país atingiu os 4 milhões de km2. Hoje somos 97% de mar e 3% de terra. Estou a flutuar sobre Portugal. Afinal não é assim tão pequeno. (Sol)



    Mediterrâneo. Os russos estão aí e os chineses vieram com eles

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    Eles estão aí. Nove vasos de guerra, três chineses e seis russos, chegaram ao Mediterrâneo. Entre domingo, 17, e quinta-feira, 21, vão participar nestas águas, pela primeira vez, num exercício militar conjunto. Nas barbas da NATO, com os generais reunidos em Bruxelas a falar do Kosovo e do Afeganistão. Mas vamos por partes.

    A frota sino-russa, oriunda do Mar Negro, navega desde quinta-feira através do estreito de Bósforo, Mar de Mármara e estreito de Dardanelos. Os primeiros navios chegaram ao final desta sexta-feira ao Mediterrâneo oriental, revelou à agência TASS o comandante Vyacheslav Trukhachyov, porta-voz da Marinha russa.

    Os chineses seguem a bordo das fragatas Linyi e Weyfang, cada uma com o seu helicóptero e forças especiais, e do reabastecedor, Weishanhu. Zarparam terça-feira, da Base Naval de Novorossiysk, depois de participarem numa parada naval para celebrar o 70º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na II Guerra Mundial. Antes ainda, andaram por conta própria à margem das Nações Unidas, entenda-se, a combater a pirataria no Golfo de Áden, ao largo da Somália.

    Já os russos enviaram para o Mediterrâneo uma jóia da coroa da frota do Mar Negro: o cruzador porta mísseis Moskva, que assumirá as funções de navio-almirante da frota, composta ainda pela fragata Ladny, a corveta Samum, os navios de assalto anfíbio, Alexander Shabalin e Azov, e um rebocador oceânico. Estes navios, onde seguem um número não revelado de fuzileiros navais, representarão por estes dias cerca de metade do poderio naval russo às ordens de Moscovo no Mar Negro.

    Durante os cinco dias do exercício, a frota sino-russa cumprirá, de acordo com o ministro da Defesa chinês, “missões de defesa marítima, reabastecimento no mar, patrulhamento, operações conjuntas para garantir a segurança à navegação, bem como exercícios de fogo real”. Nada que deva preocupar os países vizinhos, disse à agência TASS o general do Exército que lidera o Ministério da Defesa russo. Segundo Sergei Shoigu, “este exercício não visa qualquer país estrangeiro, nem está relacionado com a situação política nesta região". "O seu objectivo é aprofundar a amizade e a capacidade de interacção das Forças Armadas dos dois países."

    DESORDEM MUNDIAL

    As relações entre a Rússia e a China seguem de vento em popa. A 9 de maio, o presidente Xi Jinping assistiu ao lado do seu homólogo russo, Vladimir Putin, em plena Praça Vermelha, ao desfile militar das comemorações do 70º aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazi e já devolveu o convite. A 3 de Setembro comemoram-se os 70 anos da vitória chinesa sobre o Japão e o fim da Segunda Guerra Mundial e Jinping também quer Putin a seu lado em Pequim.

    O vice-ministro da Defesa russo esclarece a aproximação entre os dois países: “A cooperação militar demonstra o entendimento comum sobre os desafios e ameaças, bem como a necessidade de reestruturar a actual ordem mundial”. Há uma semana, em Moscovo, Putin também terá afirmado que o “desenvolvimento global” estava a ser ameaçado “pelas tentativas de criar um mundo unipolar”. E a culpa será dos Estados Unidos e da União Europeia.

    Desde a anexação da Crimeia e da crise na Ucrânia, onde é público e notório o apoio da Rússia aos separatistas no Leste, americanos e europeus avançaram com um batalhão de sanções económicas procurando isolar diplomaticamente a Rússia.

    “A Rússia quer mostrar aos EUA que não está isolada e que consegue realizar exercícios nas proximidades da Europa de Leste. E, em resultado da visita do primeiro-ministro do Japão aos EUA [a 28 de Abril] e do reforço da relação militar entre os dois países, o presidente chinês quer mostrar aos EUA que tem boas relações com a Rússia”, disse no início do mês ao “The New York Times” Shi Yinhong, professor de relações internacionais na Universidade de Renmin, em Pequim.

    Durante a próxima semana, a 20 e 21 de maio, quando os navios russos e chineses estiverem na recta final do inédito exercício no Mar Mediterrâneo, o Comité Militar da NATO estará reunido em Bruxelas. Da agenda do encontro de chefes de Estado-Maior-General das Forças Armadas, enviada esta sexta-feira de tarde às redacções, consta a implementação do plano de acção de prontidão (aprovado na Cimeira de Gales), o futuro da missão Resolute Support, no Afeganistão, a KFOR no Kosovo, e a eterna necessidade de aprofundar a cooperação entre os países membros da Aliança Atlântica. Mas será praticamente impossível que os generais da NATO esqueçam o que se passa no Mediterrâneo. (Expresso)



    Dia da Marinha 2015 "Flash Mob"

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    Índia assina contrato para adquirir 56 Airbus C-295

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    O Ministério da Defesa da Índia obteve 'luz verde' do seu governo para a compra de 56 aparelhos de transporte militar (C-295) fabricados pela Airbus.

    O contrato de fornecimento (em parceria com o grupo indiano Tata Advanced Systems) ascende a cerca de 1,6 mil milhões de euros e destina-se à substituição de unidades envelhecidas da frota da força aérea indiana. 

    Os primeiros 16 aviões C-295 serão entregues 'prontos a operar', enquanto os restantes 40 serão acabados de montar numa unidade industrial da Tata, em Hyderabad, o que permite cumprir com condições contratuais de transferência de tecnologia.

    Além do contrato com a Airbus, o governo indiano autorizou outros, por um montante próximo de 880 milhões de dólares, para aquisição de morteiros ultra-ligeiros (BAE Systems), mísseis cruzeiro BrahMos e quase 200
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      Data/hora atual: Sáb 27 Abr 2024, 00:38