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Portugueses sentem-se mais seguros com videovigilância
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Portugueses sentem-se mais seguros com videovigilância
por SÓNIA SIMÕES
Portugueses sentem-se mais seguros com videovigilância
Maioria considera o País pouco seguro, mas nunca foi vítima de crime. Mais polícias reduziriam sentimento de insegurança.
Cada vez mais portugueses só se sentem seguros na presença de sistemas de videovigilância, considerando-os repressivos de actos criminosos e um meio de auxílio para as forças de segurança, revela o Barómetro de Segurança ontem divulgado pela empresa "Fire&Security". No entanto, grande parte dos inquiridos nunca foi sequer vítima de um crime.
As conclusões do estudo feito pelo quarto ano consecutivo revelam que o número de defensores da videovigilância tem aumentado a par do sentimento de insegurança. Em 2008, 52,6% dos inquiridos revelaram sentir-se mais seguros com a videovigilância, no ano passado a percentagem aumentou para 64% em cerca de 800 inquiridos que vivem em Faro, Grande Lisboa, Porto e Viseu.
O sentimento de insegurança nos portugueses revela poucos sinais de melhoria. Isto porque 55 % dos inquiridos considera que num ano a segurança dos cidadãos "piorou", e 26,9% que "piorou bastante". Só 15, 5% considera a melhoria. Os resultados são semelhantes quando a pergunta é feita em relação a uma Europa e um Mundo mais seguro. Quanto às perspectivas de futuro, 53% considera que a segurança "irá piorar".
Ainda assim, não é o sistema videovigilância o meio mais apoiado para reduzir o sentimento de insegurança. 49,1% dos inquiridos considera que aumentar o número de efectivos policiais é a melhor forma de combater este sentimento.
Seguem-se leis mais rígidas, maior formação das forças de segurança e melhoria nas condições de vida. Aliás, o desemprego é o factor mais considerado para explicação da criminalidade.
Mas o sentimento de insegurança nem sempre anda de braço dado com a vitimização. Neste último estudo, cujos dados foram recolhidos entre 15 de Novembro e 23 de Dezembro, foi introduzida uma questão nunca feita anteriormente: se os inquiridos já tinham sido vítimas de crimes. 62% responderam negativamente, contra os quase 36% que referiram já terem sido, d e facto, vítimas de um crime.
As cifras negras, tantas vezes sublinhadas pelas autoridades, também estão bem patentes nestas conclusões: quase 30% das vítimas de crime não apresentou sequer queixa às autoridades.
No barómetro encomendado a uma empresa de consultadoria, os portugueses referiram ainda que é na rua que se sentem mais inseguros. Seguem-se locais como parques de estacionamento, transportes públicos e junto a dependências bancárias. Daqui a ne- cessidade de instalar câmaras de videovigilância em transportes públicos, por exemplo. No entanto, há um certo receio na manipulação das imagens recolhidas.
Em casa é onde a maioria se sente bem e em segurança.
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