Uma sociedade é feita de fenómenos sociais de carácter objectivo, que se constroem e se definem pelos seus contornos, objectivos, uso, e efeitos da sua utilização; porém existem outros cujos caracteres são subjectivos, que se baseiam em conceitos abstractos, estão na origem do desenvolvimento da sensibilidade, da comunicação, do inter-relacionamento, do nível classificativo social (Moral ou Ético).
Distinguindo-se os valores religiosos (expressão da crença pessoal e conhecimento herdado), a justiça (critério do valor de ajustamento social e garantias para a vida e o desenvolvimento), a segurança (a confiança e a garantia de que se pode confiar e superar as dúvidas) e a harmonia e a estabilidade (objectivo de todas as sociedades).
Os homens têm como objectivo primário a alegria e a felicidade e todos os sentidos trabalham nesta direcção, quando a oferta social é contrária ou obliqua a este fim, torna-se imoral e eticamente contestável.
As sociedades existem em inter-relacionamento e os princípios reflectem o saber que, não é mais, que o gerir cientifico da educação em geral, reflectindo-se na comunidade através das suas obras e trato da comunicação; assim o grau de civilização mede-se em primeiro elemento pelo modo como se trata o próximo, o vizinho, a família, o colega de trabalho, o funcionário, o empresário, o responsável e o coordenado.
Da obra colectiva, nasce um sentimento, a segurança! Que é o medo ou a fobia para os fracos ou desprotegidos, ou a arrogância excessiva e a ausência de vergonha, nas formas de psicopatia social.
Porém o objectivo da segurança é o bem-estar, a coordenação e manutenção dos recursos, a ordenação do espaço e das pessoas, a prevenção de ocorrências nocivas, a preparação de conceitos superiores de felicidade e optimização.
Podemos então distinguir a moral e o seu conceito, que divergem entre cada um, segundo a sua experiência e conceitos de desenvolvidos ao longo da sua experimentação ou vida. As sociedades igualmente desenvolvem as suas experiências e princípios tornando-se em laboratórios e as gerações são julgadas no grande livro da história pelas suas obras, que independentemente de classificação actual, se apresentarão e serão julgados pelo princípio, que é o sentimento do bem e do mal, que todos os homens guardam no seu consciente, daí que a civilização da ética é o reflexo, que cada um oferece para uma sociedade digna, na segurança será as qualidades oferecidas pelos agentes, as capacidades comunicativas geradas e os efeitos na criação de ambientes felizes e optimizados.
Ao longo de 45 anos de segurança privada em Portugal a ciência, a arte e a formação da vigilância, dos saberes complementares, que encerram em si o conceito necessário de segurança dominante, têm como responsáveis directos, empresas cujo os projectos são avulsos, ou em linhas de conceitos, que no valor do lucro e do mercado aberto serão plágio, por um lado e limitação pelo outro.
As respostas às necessidades sociais e humanas requerem mais, pois uma ciência cujo saber não é compartilhado e não passa no crivo da crítica, dando origem a um saber superior, é um acto sem autoridade e será fácil sobejar arrogância e manipulação.
A arte e o esforço do artista que quer vender a sua obra e saber, é assim limitada, desvalorizado ao ponto do valor comercial e económico, o diminuir e prejudicar toda a sociedade, originando um grupo de marginais, que nem uma reforma terão de garantia na sua velhice, se lá chegarem.
Como reflexo disto, a formação é um investimento secundário, havendo empresas que nunca investiram algo nela; em geral é evitável, pois os clientes querem é pagar mais barato e ela é um custo.
Chegamos assim há imagem da segurança, onde a qualidade e o seu conceito, não é bem visto equacioná-los, pois, quanto mais qualidades maior investimento e forçosamente mais formação, pois já nem é vergonha publicidade negativa para certas empresas; nem a formação dos ASP, que demonstram a sua educação com uma farda vestida, tanto em serviço, como quando dispensados de horário de trabalho; tudo isto porque existem clientes privados e públicos, que se governam e poupam através do dumping, e da miséria do ASP, que depois não recebe os seus direitos na íntegra.
Neste jogo social, a Autoridade terá de ser vista na preparação através da Legislação e Regulação da actividade, ao longo da acção com Fiscalização e numa fase posterior ajustando o mercado, penalizando quem abuse e facilitando a fluidez dos negócios, isto para o Estado a quem compete a garantia da segurança em sociedade.
Para as empresas e ASP a Autoridade nasce da sabedoria e do carácter do sujeito, assim a civilização demonstrada nos seus actos administrativos e jurídicos, na sua acção social serão cruciais, porém as exigências e a formação das pessoas colectivas e individuais terão de ter linhas esclarecedoras, onde se poderá ler os conceitos morais e consequentemente a coerência da ética aplicada a cada acto.
Parece importante focar, que neste ponto preciso da Autoridade ao longo de 45 anos, todos têm falhado, o Estado que não teve coragem de fixar linhas esclarecedoras e impor assim democraticamente um espaço para a criatividade adicional; as empresas que confundiram Autoridade com hierarquia e impuseram ditaduras ou fizeram cópias baratas do exército ou da polícia; os ASP que na sua maioria nunca teve noção de Autoridade e nunca foram líderes em espaço aberto, dando uma frágil imagem e sendo incapazes de realizar os seus serviços; ou quando aparecia um esclarecido para não perturbar a cadeia de afilhados tinha de ser perseguido e em situações de impossibilidade de ser domesticado, excluído de preferência com requintes de malvadez, para se sentir diminuído.
Sendo claro que no sector tem dominado a arrogância em vez da Autoridade, o que só exige que a ciência e a intervenção do cidadão político geral, faça ouvir o respeito pela condição e garantia dos seus direitos sociais, intelectuais e laborais.
A resposta às questões, que se poderão levantar ao complexo sistema, que se entende por segurança e do enquadramento da privada, é o Respeito!
Todos têm de ter uma base de comunicação e de confiança, pois quem não tiver uma atitude Positiva, fará parte dum problema agravado; quem colaborar com os outros e nas soluções que se abrirão, será o criador do sector futuro, pois neste estado de miséria a que o sector caiu, é que ninguém se aproveita.
Para isto a ANASP, lançou o Certificado profissional, para as empresas prestadoras de serviços de segurança privada, pois queremos que profissionais e pessoas colectivas se reforcem e ajudem os clientes a querer gozar de serviços de qualidade, num reforço de mercado mais respeitador e cuja confiança se imponha com regularidade e ordem.
Para tal, é preciso que não seja só os ASP a querer a responsabilização dos agentes do sector; é preciso que o Estado, as empresas do sector da segurança privada, os clientes individualmente ou em associação, reforcem esta atitude!
Queiram negociar e trocar as ideias positivas, definam naturalmente os investimentos a fazer, pois para um sector se impor é preciso muito mais:
É preciso, investir na criatividade para melhorar a realidade;
É preciso, definir carreiras onde se possa progredir;
É preciso, fazer projectos de qualidade;
É preciso, incentivar os profissionais a fazer carreira;
É preciso, afastar as nuvens negras que perseguem o sector;
É preciso que os quadros qualificados se formem em conformidade com as necessidades do sector;
É preciso ainda muito mais, mas todos poderemos fazê-lo e para isso é preciso estarmos Unidos Pelo Sector.
Bem-haja
Comissão de Conduta Ética
Sex 31 Jul 2015, 14:34 por ANASP
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