Comandante da PSP/Porto alerta efectivo

Comandante da PSP/Porto alerta efectivo

16-Apr-2010

Refere hoje o DN que o comandante da PSP do Porto alertou em comunicado interno, o efectivo sob o seu comando, para uma escalada de crimes associados às dificuldades económicas, uma tendência que já teve algum impacto em 2009.

Aquele oficial está convencido que com o agudizar da crise económica nacional, se venha a verificar um recrudescimento da criminalidade mais grave e violenta, contra pessoas e bens, na área da sua jurisdição, com maior destaque para os roubos, raptos, sequestros, extorsão e cobrança violenta de dívidas.

Nessa directiva operacional, distribuída a nível interno, aquele responsável policial, analise com minúcia a área à sua responsabilidade e com base nas tendências que se verificaram em 2009, faz uma previsão do que pode acontecer em 2010. O objectivo desta directiva, distribuída a todos os dirigentes da PSP do Porto, é alertar o efectivo para estes fenómenos, que justificam perfeitamente a máxima prioridade na prevenção.

"Os primeiros dados recolhidos e compilados da criminalidade a nível nacional", escreve o comandante, "permitem antever um aumento das ocorrências associadas aos roubos na via pública e por esticão, e ainda os crimes de rapto, sequestro e extorsão, ambos associados às dificuldades económicos sentidas, com especial destaque às cobranças violentas de dívidas".

Os comandantes de todas as divisões da PSP do Porto foram ainda sensibilizados para as consequências que pode ter a divulgação sistemática na comunicação social, do "aumento do desemprego e de situações de agitação social e económica".

Pinto Vieira não duvida que, à semelhança de 2009 que foi fértil em "concentrações, desfiles e manifestações de cariz político com adesões massivas de participantes a nível nacional, poderão estar reunidas condições "que permitem antever um ano com possibilidade de acontecerem eventos de igual ou maior dimensão, onde a intervenção policial será, certamente, objecto de análise minuciosa, numa perspectiva de aproveitamento político-partidário".

Fonte: DN