(AGÊNCIA DE INFORMAÇÃO)
«BRAGA (PRESSPOINT/JORGE PARAÍSO) - A ANASP – Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada – tem sede na cidade de Braga e pretendem, segundo os seus responsáveis, fazer a ligação entre estes profissionais da segurança privada e os empresários, bem como a sociedade civil. Quando surgiu a primeira empresa no sector, há mais de 40 anos, ninguém fazia ideia do que seria a segurança privada em Portugal. Daí para cá, praticamente nada se fez, até surgir a ANASP.
Ricardo Vieira, presidente da ANASP, sócio n.º 1 e fundador da Associação, é pragmático e incisivo na análise do sector e dos problemas que hoje atravessa. Em entrevista exclusiva à Presspoint, lembra que “os sindicatos deste sector de actividade estão demasiado partidarizados, não dão resposta aos problemas destes profissionais”. E vai mais longe ao afirmar mesmo que “o próprio Estado é um obstáculo ao progresso da segurança privada porque permite o ‘dumping’ e desregula o sector”.
Não obstante o bom relacionamento entre esta recente associação profissional, o MAI (Ministério da Administração Interna) e o Departamento de Segurança Privada da PSP (entidade que regula o sector), Ricardo Vieira é de opinião de que está quase tudo por fazer. “O sector da segurança privada vai ‘explodir’ em termos de dimensão e peso institucional e ainda não existe uma carreira e um estatuto profissional. A PSP não tem meios humanos e materiais para fazer este trabalho e cabe à ANASP fazê-lo, mas de forma legal e regulada”, lembra este responsável nacional.
Ricardo Vieira pretende que o Estado defina rapidamente o raio de acção do sector, não cabendo, de forma alguma, a fiscalização à segurança privada. “O nosso trabalho tem de ser visto como um trabalho de prevenção e vigilância, aliás, como complemento às forças de segurança, mas nunca concorrentes”, frisa o presidente da Direcção da ANASP.
No capítulo do armamento, tema sensível a esta associação criada em Abril de 2009, Ricardo Vieira expressa de forma categórica a posição da ANASP. “À luz da actual realidade, armar os agentes de segurança privada seria um crime, o sector não está preparado para as usar . Concordo que as armas são necessárias, mas, antes de dotar os nossos agentes com armas de fogo, é necessário todo um trabalho de preparação e formação, no fundo, de regular primeiro todo este sector de actividade. Aliás, já tive oportunidade de expressar esta mesma opinião num artigo publicado no nosso sítio na internet», reitera.
Em relação ao crescente fenómeno da criminalidade, a ANASP tem uma posição muito firme e clara. “A falência das políticas que têm sido seguidas ao longo dos últimos anos, em todas as áreas, levou a um aumento da criminalidade em Portugal. As políticas não se mostram eficazes e criam ainda mais problemas”.
No final da entrevista, Ricardo Vieira ainda teve tempo para deixar uma mensagem clara aos empresários e responsáveis políticos: “a segurança não pode ser vista como despesa, mas sim como um investimento para o futuro. E é também nas escolas que o tema deveria ser discutido e debatido de forma clara e preventiva”, finalizou.»
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