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• Lucília Galha
Pergunta: se amanhã houvesse uma catástrofe nuclear à escala mundial, quem sobreviveria? As baratas? Talvez. Não são resistentes à radioactividade, mas o tamanho reduzido e corpo achatado podem ajudá-las a proteger-se das radiações. Mais certa do que a sobrevivência das baratas seria a dos tardígrados ou ursos de água – um animal microscópico que vive na água e é apontado como o mais resistente do planeta. É capaz de suportar o frio extremo, o calor do deserto e de viver no fundo do mar. Mas estes animais teriam companhia.
Afinal, tão certa como a resistência dos tardígrados seria a sobrevivência de toda a população suíça. Porquê? Na Suíça, cada prédio, ou casa particular, é obrigado por lei a ter uma espécie de refúgio subterrâneo, com portas de aço reforçado, sistema de ventilação com filtragem de gases e mantimentos para pelo menos quatro meses e meio. Existem no país mais de 300 mil destes abrigos, em casas, hospitais e escolas e outro meio milhar de refúgios comunitários, com capacidade para albergar 114% da população.
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O refúgio dos sem-abrigo
A explicação remonta a 1963 quando, no auge Guerra Fria, o governo aprovou uma lei federal a exigir que todas as novas construções incorporassem um abrigo nuclear. Criou um organismo para gerir a rede de abrigos e divulgou um panfleto com a lista de alimentos a armazenar, entre os quais comida para animais, chocolate, salsichas e queijos duros. Periodicamente, prática que ainda hoje se mantém, um inspector visita os abrigos das residências privadas para verificar se estão em ordem. Todas as Primaveras, há um simulacro em que as sirenes tocam só para as pessoas se habituarem ao som do alarme.
Passada a paranóia de um ataque nuclear, houve várias tentativas de abolir esta lei, mas isso nunca acontreceu na totalidade. Em Março de 2011, o sismo que desencadeou um desastre nuclear em Fukushima, no Japão, fez recuar a Câmara Baixa do Parlamento suíço a dias de se aprovar uma moção para anular a lei. Contudo, depois disso já houve uma alteração: hoje, só os edifícios maiores são obrigados a ter um abrigo nuclear e os particulares que optem por não construir um em sua casa têm de pagar uma taxa anual de cerca de 1.200 euros a mais para garantir lugar num refúgio comunitário.
Seja como for, como é cada vez mais improvável que os 300 mil abrigos na Suíça sirvam o seu propósito inicial, os serviços sociais de Genebra decidiram dar-lhe um novo uso: durante a noite e no Inverno acolhem os imigrantes sem tecto e os sem-abrigo.
A Europa está preparada
A Suíça não é o único país europeu protegido contra uma ameaça nuclear. Na Suécia e na Finlândia há abrigos para cerca de 80% da população, na Áustria apenas para 30% e a maioria não tem ventilação, e na Alemanha só para 3% das pessoas.
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