Força Aérea revela novas imagens dos bombardeiros russos
“Duas aeronaves da Força Aérea Portuguesa (FA) realizaram uma missão de defesa aérea em espaço aéreo de responsabilidade nacional no dia 31 de Outubro”, dizem os militares na sua página na internet.
Revelam ainda que “durante a manhã de sexta-feira, o Sistema de Defesa Aérea (DA) da FA detectou duas aeronaves não identificadas numa zona a noroeste de Portugal continental e com rumo sul, sem plano de voo e sem comunicações com o Controlo de Tráfego Aéreo”.
O Centro de Relato e Controlo da FA reportou de imediato para a estrutura militar NATO “da qual depende, tendo sido decidido activar a parelha de aeronaves F16 Fighting Falcon, em alerta permanente na Base Aérea de Monte Real, para interceptar e identificar as aeronaves”.
Uma vez realizado o reconhecimento visual, as aeronaves foram identificadas como sendo Bombardeiros Tu-95 Bear, de nacionalidade russa.
Esta missão, acrescentam, foi muito semelhante à efectuada no dia 29 de Outubro. “Contudo, desta vez as aeronaves interceptadas mantiveram o rumo em direcção a sul por mais algum tempo. Depois, voltaram a mudar o rumo para norte, tendo sido escoltados até à sua saída do espaço aéreo de responsabilidade nacional”, revela a FA.
Nesta missão, foi decidido fazer descolar uma segunda parelha de aeronaves F-16, a qual aguardou no limite do espaço aéreo de responsabilidade nacional, “com o objectivo de garantir a continuidade da escolta, caso as aeronaves russas invertessem de novo o seu rumo, o que não se verificou”.
Na passada sexta-feira, a chanceler alemã desvalorizou as movimentações aéreas dos militares russos sobre o Atlântico: “Não estou muito preocupada.” Foi assim que Angela Merkel reagiu às operações que nos últimos dias sofreram uma escalada e levaram mesmo a NATO a reportar o conjunto de intercepções realizadas anteontem.
Numa frase, a responsável alemã resumia a leitura feita no Velho Continente no rescaldo dos voos militares detectados. E que foram associados à “crise política” gerada pela situação ucraniana. "O sistema [de vigilância da NATO] funcionou na normalidade", resumiu ontem o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, a partir da Colômbia.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sublinhou no entanto o aumento recente das intercepções de aviões russos do espaço aéreo dos países da Aliança Atlântica "no Mar do Norte, no Báltico e até no Mar Negro", que são "mais de 100".
Foi em 2007 que a Força Aérea Russa retomou o patrulhamento aéreo no oceano Atlântico e Pacífico, depois de um hiato de 15 anos. Na altura, Vladimir Putin justificou a decisão como uma resposta às “ameaças militares” que pendiam sobre a Rússia. Nesse ano, a NATO começava a ponderar a instalação de sistemas anti-míssil na República Checa e Polónia.
Desde então que os bombardeiros TU-95 têm testado o nível de prontidão da resposta ocidental. Desde logo no Báltico e no Mar do Norte, mas também ao largo do Reino Unido, dos Estados Unidos (principalmente nas proximidades do Alasca), do Canadá e até no Japão.
O alerta sobre as movimentações russas foi lançado pelo Allied Command Operations, estrutura responsável pelo planeamento e execução das operações levadas a cabo pela NATO. Quinta-feira relatou um “nível invulgar de actividade aérea no espaço europeu”.
Da parte da Rússia, veio apenas a público um comunicado para frisar que os aviões não tinham violado o espaço aéreo de qualquer membro da NATO. "Aviões russos, cumprindo as normas do Direito Internacional, realizaram voos em espaço aéreo sobre águas internacionais, sem entrar de modo nenhum em espaços aéreos de outros Estados", sustentou a embaixada em Lisboa, antes de lembrar a liberdade de voo sobre as águas internacionais. "As normas do Direito Internacional não prevêem quaisquer restrições e não obrigam a dar pré-avisos acerca de voos de aviões no espaço aéreo sobre águas internacionais". (Público)
Empresas portuguesas continuam a fornecer componentes para helicópteros NH90
[/size]Apesar da saída do Estado português do programa internacional de fabrico dos helicópteros NH90, as duas empresas nacionais fornecedoras vão continuar a trabalhar no projecto.
Foi o gabinete do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que o confirmou ao PÚBLICO, já depois da decisão do conselho de ministros de libertar 37 milhões de euros para resolver o conflito gerado com a denúncia da participação de Portugal no projecto.
Em causa estão as empresas OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico) e a EDISOFT. Ambas empresas fizeram parte do sector público, mas a participação estatal foi sendo alienada nos últimos anos. Na EDISOFT, actualmente, é a francesa Thales que detém a posição maioritária, com 65 % das acções. A brasileira EMBRAER detém a maioria das acções da OGMA. Que fornece componentes para a porta dos helicópteros NH90. A EDISOFT colabora no sistema de comunicações do aparelho. O ministério da Defesa adiantou ainda ao PÚBLICO que estas duas empresas facturam cerca de 37 milhões de euros com a participação no programa.
Ao todo, o abandono do projecto resultou num prejuízo de 124 milhões de euros para os cofres públicos. Até 2012, Portugal tinha investido 87 milhões de euros. O ministério da Defesa adiantou ainda que, desde a decisão de abandonar o programa, Portugal não fez mais nenhuma transferência financeira.
O acordo foi celebrado com a agência NAHEMA, entidade da NATO que juntou França, Alemanha, Itália e Holanda à NHI, que é um consórcio de três empresas: a Eurocopter (agora Airbus Helicopters), a AgustaWestland e a Fokker.
Na altura, o Governo justificou o acordo com o encargo que representaria manter a posição de Portugal no programa. Até 2028, o Executivo estimava que o preço atingiria os 580 milhões de euros, entre os custos de aquisição, manutenção e apoio logístico. Portugal entrou no programa em 2001, tendo na altura acertado o fornecimento de dez helicópteros que serviriam para transporte táctico do Exército português. Com a valência extra das aeronaves poderem vir a operar nos navios da Marinha. O custo por unidade está estimado acima dos 32 milhões de euros
O processo arbitral revela, no entanto, que o Governo não descarta a possibilidade de vir a avançar no futuro para a aquisição de helicópteros da NHI. O acordo firmado inclui uma cláusula onde se estipula que, caso a NHI vença um concurso público para fornecimento de helicópteros, a verba que Portugal pagou para encerrar o assunto será tida em conta no preço a pagar.
O ministério da Defesa adianta ainda que essa cláusula se aplica tanto para helicópteros militares, como para aeronaves com outras valências. Seja para o combate a incêndios, seja para transporte médico.
Os primeiros NH90 foram entregues ao exército alemão em 2006. Actualmente, os dois modelos existentes - um para os exércitos e outro para as marinhas – equipam as forças armadas da Itália, Finlândia, França, Suécia, Holanda, Noruega, Bélgica, Grécia, Austrália e Nova Zelândia. O consórcio construtor contabiliza já 214 entregas do modelo nas suas duas variantes.
A primeira versão foi desenhada para transportar até 20 militares e mais duas toneladas de material, para além de poder servir como plataforma para missões de busca e salvamento. A vertente naval foi concebida para missões de guerra anti-submarina e ataque a navios.
Além dos atrasos prolongados na entrega dos helicópteros, o modelo levantou alguns problemas de concepção. O mais sério, logo identificado com as primeiras entregas à Alemanha, relacionou-se com as limitações de peso no modelo de transporte táctico, que limitou a capacidade máxima de tropas que poderiam ser transportadas. Aliás, foi noticiado que essa incapacidade limitou a utilização do NH90 no Afeganistão. O NH90 só chegou a esse teatro de operações em 2012. O modelo naval foi também criticado devido a problemas de corrosão que levou algumas marinhas a retirar o helicóptero do serviço operacional.
Já este ano, o Governo holandês decidiu mesmo suspender a aquisição de sete unidades do modelo devido a esse problema, detectado nos primeiros dois helicópteros que chegaram aos Países Baixos. (Público)
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F-16 voltam a interceptar aeronaves russas
Duas aeronaves da Força Aérea Portuguesa (FA) realizaram uma missão de defesa aérea em espaço aéreo de responsabilidade nacional no dia 31 de Outubro.
Durante a manhã de sexta-feira, o Sistema de Defesa Aérea (DA) da FA detectou duas aeronaves não identificadas numa zona a noroeste de Portugal continental e com rumo sul, sem plano de voo e sem comunicações com o Controlo de Tráfego Aéreo.
O Centro de Relato e Controlo da FA reportou de imediato para a estrutura militar NATO da qual depende, tendo sido decidido cativar a parelha de aeronaves F16 Fighting Falcon, em alerta permanente na Base Aérea de Monte Real, para interceptar e identificar as aeronaves.
Uma vez realizado o reconhecimento visual, as aeronaves foram identificadas como sendo Bombardeiros Tu-95 “Bear”, de nacionalidade russa.
Esta missão foi muito semelhante à efectuada no dia 29 de Outubro. Contudo, desta vez as aeronaves interceptadas mantiveram o rumo em direcção a sul por mais algum tempo. Depois, voltaram a mudar o rumo para norte, tendo sido escoltados até à sua saída do espaço aéreo de responsabilidade nacional.
Nesta missão, foi decidido fazer descolar uma segunda parelha de aeronaves F-16, a qual aguardou no limite do espaço aéreo de responsabilidade nacional, com o objectivo de garantir a continuidade da escolta, caso as aeronaves russas invertessem de novo o seu rumo, o que não se verificou. (FAP)
Publicada por JJS à(s) 19:35 Sem comentários:
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"A Rússia pode avançar para posições que já não são aceitáveis"
O General Loureiro dos Santos comparou as recentes manobras da Rússia no espaço aéreo português às que se "verificaram nas vésperas da segunda guerra mundial.”Para o General Loureiro dos Santos, a passividade da Europa face às mais recentes manobras militares aéreas está a dar confiança à Rússia. O antigo chefe do Estado-maior do Exército não tem duvidas em dizer que os russos estão a explorar as debilidades ocidentais em matéria de defesa.
“Esta reacção de baixar de braços e consentimento naquilo que a Rússia esta a conseguir fazer pode levar a uma situação de tal confiança por parte da Rússia, que a certa altura a Rússia pode avançar para posições que já não são aceitáveis por parte do ocidente”, disse à Renascença, no programa Terça à Noite.
O general Loureiro dos Santos disse ainda, sobre a entrada de aviões russos em espaço aéreo português (o segundo acidente em dois dias), que “foi mais ou menos este tipo de desenvolvimentos que se verificaram nas vésperas da segunda guerra mundial.”
A Renascença contactou a Força Aérea Portuguesa e a representação de Portugal junto da Nato, que não vão dar mais nenhuma informação adicional, remetendo para as declarações do ministro da Defesa. (RR)
Os pilotos top gun da Força Aérea portuguesa
Os aviões F16 portugueses, que esta semana interceptaram bombardeiros russos, são a coqueluche da Força Aérea Portuguesa. Não são propriamente novos (foram comprados em 1994 em segunda mão aos EUA) mas são os mais potentes aviões das Forças Armadas e, nas duas esquadras que existem, não se vive o drama de falta de pilotos que atinge outras áreas.“Nas esquadras de F16 não há a falta de pilotos que noutras esquadras. Na realidade, não há mas isso não quer dizer que também não haja algumas carências”, afirmou ao Observador o porta-voz da Força Aérea.
Desde o ano 2000, já saíram da Força Aérea 275 pilotos, muitos saíram desiludidos. Devido aos cortes orçamentais as horas de voo foram reduzidas ao mínimo indispensável para que os pilotos não percam as qualificações de voo (que seguem os padrões NATO). Em Outubro, cerca de 100 pilotos aderiram em bloco à Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) como forma de chamarem a atenção de forma mais organizada para o problema que se vive actualmente na Força Aérea. Só no activo, garante ao Observador o coronel Manuel Cracel, presidente da AOFA, estão neste momento inscritos na Associação “seguramente mais de 120 pilotos” das várias esquadras, incluindo dos F16.
“Não há a possibilidade de concorrência de pagamento salarial ao nível da praticada na aviação civil”, reconhecia em Junho o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, na Assembleia da República.
A sangria de pilotos, contudo, verifica-se mais nas esquadras de helicópteros de busca e salvamento dos EH101. Muitos dos pilotos que saem são atraídos pela aviação civil que oferece salários mais altos. A Força Aérea habituou-se a viver com um calendário com as datas de abertura dos concursos das companhias de aviação para não ser surpreendida.
No caso dos F16, o problema de motivação não se coloca da mesma forma. Estes aviões são muitas vezes chamados para missões internacionais, como a que da Lituânia. Desde Agosto que estão seis F16 naquele país numa missão de policiamento da NATO do espaço aéreo europeu.
Falcões e Jaguares
Os F16 foram comprados por Cavaco Silva quando era primeiro-ministro. Começaram a ser usados em 1994 e foram adquiridos aos EUA ao abrigo das contrapartidas do acordo com aquele país para a partilha da base das Lajes. Portugal comprou ao todo 40 aparelhos, que nunca chegou a usar na plenitude. Alguns nunca chegaram a ser desencaixotados (vieram desmontados). O Governo só os montou e os modernizou (Mid-Life Upgrade) há pouco tempo, tendo vendido 12 que nunca foram usados à Roménia.
Estas aeronaves são aviões de combate e de luta aérea, estando concentrados na base aérea de Monte Real, junto ao Pinhal de Leiria. Dois dos aviões estão sempre em prontidão, ou seja, prontos a descolar em poucos segundos. Foi o que aconteceu esta semana quando foram detectados os bombardeiros russos.
Sob o lema “Guerra ou Paz, tanto nos faz”, os militares das duas esquadras operam ainda com um dos softwares mais modernos da aviação que é de fabrico israelita, o sistema ACMI (Air Combat Mission Interface), que fornece uma espécie de caixa negra da missão.
Em termos operacionais, a Força Aérea tem cerca de 100 pilotos que garantem a defesa nacional, fazem transporte, busca e salvamento, assim como desempenharem tarefas de apoio à população, incluindo transporte médico, resgate de emergência e combate a calamidades. São pilotos experientes que operam nas 11 esquadras e voam em máquinas como, por exemplo, os F16 – de luta aérea ofensiva e defensiva – ou os conhecidos EH 101- helicópteros que executam várias missões de apoio táctico e de busca e salvamento. (Observador)
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P3C CUP+ em exercício naval
A Força Aérea participou no exercício NOBLE JUSTIFICATION da componente marítima que testa a capacidade de reacção da Força de Resposta da NATO (NRF) no Oceano Atlântico.
O exercício que terminou a 26 de Outubro, teve como objectivo preparar e testar o nível de reacção da NRF para qualquer eventualidade na aliança NATO e contou com a participação de 14 países e diversos meios navais e aéreos, num total de 5000 militares tendo a FA participado com a aeronave P3C CUP+.
No NOBLE JUSTIFICATION, que também integrou treino na área da guerra electrónica e luta anti-submarina, o cenário é desenvolvido para adquirir experiência em operações conjuntas e combinadas, interoperabilidade e capacidade de projecção de forças em qualquer parte do mundo, defendendo desta forma qualquer ameaça à soberania de um país membro da aliança. (FAP)
Parlamento dos Açores exige meios humanos para a Força Aérea nas ilhas
O parlamento dos Açores aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução a ser enviada ao Governo da República e às Forças Armadas em que exige que sejam colocados nas Lajes os meios humanos necessários para assegurar as chamadas evacuações médicas.O texto, proposto aos restantes deputados pelo CDS-PP sublinha a "dispersão geográfica" do território açoriano por nove ilhas, o que "condiciona a oferta de serviços de saúde".
Numa região em que apenas três ilhas têm hospital, as missões da Força Aérea que asseguram o transporte urgente de doentes nos Açores "são vitais" para quem reside no arquipélago, sublinha o texto.
Os deputados lembram que tem havido "anomalias na realização daquelas missões, tendo a Força Aérea Portuguesa justificado com a falta de operacionalidade de alguns aeroportos e aeródromos regionais".
"Igualmente foi veiculado publicamente, sem que tenha ocorrido qualquer desmentido oficial, que a falta de meios humanos da Força Aérea para tripular os helicópteros EH-101 MERLIN poderia estar na origem de algumas daquelas anomalias", lê-se ainda no documento.
Há alguns meses, um homem ferido numa tourada na ilha de São Jorge morreu enquanto aguardava meios da Força Aérea para ser transferido para o hospital.
A Força Aérea justificou a falta de resposta com a indisponibilidade do único piloto que neste momento tem para pilotar os três helicópteros com que assegura as evacuações médicas nos Açores e na Madeira.
Por outro lado, disse que a pista do aeródromo de São Jorge não tem a iluminação certificada, recusando por isso usar outro tipo de aeronave para ir buscar o ferido.
O presidente do CDS-PP/Açores sublinhou que esta questão precisa também de ser esclarecida, uma vez que se o argumento de falta de piloto é uma "justificação aceitável", já o da iluminação da pista "custa a aceitar".
Artur Lima sublinhou que a iluminação da pista de São Jorge "até é nova" e que a questão da certificação só importa para a aviação civil, lembrando que os militares aterram em pistas com "condições mínimas" de segurança e em cenários de catástrofe, por exemplo.
Durante o debate da iniciativa, a secretária regional Adjunta da Presidência, Isabel Rodrigues, assegurou que o inquérito que o Governo açoriano abriu ao caso de São Jorge está em "fase final" e que as conclusões serão conhecidas "muito brevemente".
Todos os partidos com assento no parlamento açoriano sublinharam que não se trata neste caso de "pedir" alguma coisa ao Governo nacional, mas de lhe exigir que cumpra as "obrigações" do Estado na região autónoma.
O debate desta iniciativa acabou por levar para o plenário regional o tema da visita oficial que o primeiro-ministro fez esta semana aos Açores.
Zuraida Soares, do BE, disse esperar que a resolução que vai ser enviada para Lisboa "não caia em saco roto" e que na próxima deslocação de Passos Coelho aos Açores leve "alguma coisa de concreto às ilhas" e não o "bolso vazio" que mostrou neste "passeio de pré-campanha eleitoral".
Já Aníbal Pires, do PCP, sublinhou que Passos Coelho disse ter ficado "a nutrir um amor" pelos Açores, havendo "aqui uma esperança" de que o Estado passe a garantir o funcionamento dos seus serviços nas ilhas. (RTP)
Caças portugueses não interceptavam aviões militares há mais de 20 anos
As duas interceptações realizadas pelos caças F-16 portugueses em espaço aéreo internacional sob jurisdição de Portugal, ocorridas na quarta-feira e esta sexta-feira, foram as únicas envolvendo aviões militares há pelo menos 20 anos, segundo uma fonte militar. “Há muitos anos, há mais de 20 anos, que não havia intersecções em espaço aéreo internacional, sob responsabilidade portuguesa, de aviões militares. As duas situações verificadas esta semana são as únicas registadas este ano, envolvendo aviões militares. Em ambos os casos tratou-se de aviões militares russos Tupolev-95″, explicou à agência Lusa a mesma fonte militar.Os dois bombardeiros Tupolev-95 interceptados na quarta-feira estavam a 100 milhas da costa portuguesa (185 quilómetros de Peniche), enquanto os dois aviões do mesmo modelo interceptados hoje de manhã pelos F-16 portugueses encontravam-se a 90 milhas (170 quilómetros) do Porto. O espaço aéreo nacional ou considerado de soberania nacional vai até às 12 milhas. A partir daí e até ao limite das denominadas Regiões de Informação Aérea – Flight Information Region (FIR) — de Lisboa e de Santa Maria, no Oceano Atlântico, é considerado espaço aéreo internacional, mas sob jurisdição de Portugal, cabendo a Portugal a sua monitorização.
Hoje, pela segunda vez esta semana, duas parelhas de caças F-16 da Força Aérea Portuguesa “fizeram, mais uma vez com total sucesso, a intercepção e a identificação” de dois aviões militares russos em espaço aéreo sob jurisdição de Portugal e acompanharam-nos “até saírem” daquela área, disse o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco.
“Isto significa que o sistema funcionou mais uma vez, há de funcionar sempre que for necessário”, frisou o ministro, que falava aos jornalistas no aeroporto de Lisboa, pouco depois de ter chegado a território nacional no regresso de uma visita de três dias à capital da Colômbia, Bogotá. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou na quinta-feira à noite que a intercepção de aviões russos em espaço aéreo sob jurisdição portuguesa “não é um fenómeno muito simpático”.
Este ano, os caças portugueses descolaram da Base Aérea de Monte Real, em Leiria, em duas outras situações para identificar, em ambos os casos, aviões civis que não estavam identificados, representando um potencial risco para a aviação civil. (Observador)[/size]
Sex 31 Jul 2015, 14:34 por ANASP
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