PORTUGAL REEQUIPA FROTA COM QUATRO NAVIOS PATRULHA “STANFLEX 300”
"Depois de três anos muito difíceis e exigentes na gestão da ‘coisa’ pública, este momento assinala (…) a retoma das condições para se investir na modernização das Forças Armadas, em geral, e na Marinha em particular”, afirmou o ministro da Defesa Nacional.
Durante a cerimónia de assinatura de contrato de aquisição dos navios STANFLEX 300, à Dinamarca, que decorreu na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, José Pedro Aguiar-Branco relembrou que dos 480 milhões de euros disponíveis, em 2004, para a aquisição de “cinco lanchas de fiscalização costeira e seis Navios Patrulha Oceânicos (NPO)”, apenas 2,5 % desse valor foi executado, entre 2005 e 2011.
Para o ministro da Defesa Nacional, a aquisição deste equipamento é agora possível devido ao esforço “deste Governo” (e do Ministério da Defesa Nacional, em particular) de “reequilibrar as contas públicas”, bem como à “Reforma 2020”, que teve início há cerca de três anos e na qual foram definidos o “referencial do PIB para efeitos de receita orçamental” e o objectivo de atingir 15 % para investimento em novos equipamentos, sem o aumento da “a despesa global”.
Durante a sua intervenção, Aguiar-Branco destacou ainda as decisões tomadas durante os últimos três anos, que “contribuíram para que houvesse ganhos de gestão” e que tiveram efeitos directos nas “condições financeiras”, permitindo poupanças de vários milhões de euros, agora afectos a áreas mais “importantes”.
O ministro da Defesa Nacional adiantou que, até ao final de 2014, será apresentada uma nova Lei de Programação Militar, dotada de “realismo e pragmatismo”, em prol de “umas Forças Armadas mais sustentáveis”.
O contrato, agora assinado, entre os ministérios da Defesa de Portugal e da Dinamarca prevê a aquisição de quatro navios patrulha STANFLEX 300, cuja modernização será feita em 2015, no Arsenal do Alfeite. A entrega à Marinha portuguesa está prevista para 2016. O investimento, incluindo aquisição e modernização, ronda os 28 milhões de euros. (Defesa)
Comandante de navio encalhado em Viana exonerado de funções
[/size]O Comandante do Navio da República Portuguesa (NRP) Figueira da Foz foi exonerado de funções na sequência da investigação às causas do acidente à saída do porto de Viana do Castelo, disse esta quinta-feira fonte da Marinha.
De acordo com o capitão-de-fragata Vicente Rodrigues, porta-voz da Marinha, o relatório preliminar da comissão de inquérito nomeada para averiguar as causas do acidente concluiu ter existido "erro humano" durante as manobras realizadas na noite de sexta-feira passada, à saída do porto de Viana do Castelo. Referiu ainda que na sequência daquela conclusão a Marinha portuguesa decidiu "exonerar de funções o comandante do navio", adiantando que "será nomeado outro comandante" para a embarcação.
Segundo aquele responsável, o acidente ocorreu porque o "navio se aproximou demasiado de terra para realizar o transbordo de pessoal". "A Comissão de Inquérito constituída por técnicos altamente especializados e por elementos do Instituto Hidrográfico constatou que a Carta Hidrográfica assinala como zona perigosa o local onde ocorreu o acidente", explicou.
Do acidente resultaram apenas "danos materiais" no sistema de propulsão que começaram a ser reparados segunda-feira nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo. De acordo com o responsável vão ser substituídos "os dois hélices, um dos dois veios e vão ser recuperados os dois lemes", material que "já existia nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) no âmbito da encomenda de oito daqueles navios feita em 2004 pelo Ministério da Defesa, então liderado por Paulo Portas". (C.M)
Dia do Exército (Beja - 2014)
[/size][size=22]F-16 da Força Aérea Portuguesa expulsaram um avião-espião russo que tinha penetrado no espaço aéreo da NATO
[/size]Segundo os dados hoje divulgados pelo quartel-militar aliado (SHAPE), um Ilyushin IL-20 (antigo bombardeiro actualmente convertido em avião especializado para a recolha de dados) descolou esta manhã do enclave russo de Kaliningrado (antiga Prússia Oriental alemã) e dirigiu-se para o espaço aéreo da Dinamarca.
O velho aparelho – datado de 1948 - foi rapidamente detectado pelos radares da NATO, tendo sido dada ordem de levantar voo aos caças dinamarqueses e portugueses que fazem parte da missão de patrulha do Báltico, de modo a “identificar a aeronave e manter a segurança do espaço aéreo da Aliança”, indica o SHAPE em comunicado.
A NATO indica que o avião foi interceptado em primeiro lugar por caças F-16 dinamarqueses, tendo então voltado para Norte, na direcção da Suécia. A Força Aérea Sueca levantou então os seus aparelhos para o interceptar, mas o IL-20 voltou a mudar de rumo para o Sul, onde encontrou os aviões de combate portugueses, que o seguiram pouco antes deste entrar no espaço aéreo da Estónia.
“O avião russo entrou no espaço aéreo estoniano perto da ilha de Saaremaa durante menos de um minuto, o que representa uma incursão de 600 metros no espaço aéreo da NATO”, afirma o SHAPE.
Os caças portugueses aproximaram-se então o suficiente do IL-20 para poderem estabelecer contacto visual, tendo então escoltado o avião russo até que este estivesse fora do espaço aéreo da Aliança, precisa o quartel-general aliado.
As incursões de aviões russos no Báltico são uma ocorrência frequente, tendo a NATO estabelecido uma força de patrulha aérea no início deste ano na zona, devido aos receios dos Estados Bálticos de que poderiam ser alvo de uma agressão militar russa, depois de forças russas terem ocupado a Crimeia à Ucrânia e terem sido detectadas a apoiar os insurgentes pró-russos que tomaram o controlo das capitais das duas províncias mais a leste deste país. (Económico)
O Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Macieira Fragoso, advertiu esta quinta-feira que é urgente "revisitar" o projecto de construção dos Navios de Patrulha Oceânica (NPO) para substituir "no curto prazo" as cinco corvetas, já com mais de 40 anos.
Numa intervenção na assinatura do contrato para a aquisição de quatro navios dinamarqueses de fiscalização costeira "Stanflex 300", que decorreu na Base do Alfeite, Almada, Macieira Fragoso salientou que as características oceânicas portuguesas, onde predominam ventos fortes e mar alteroso, "obriga à utilização de navios com elevada autonomia, fiabilidade e resiliência às condições do mar".
Para as missões de cariz tipicamente oceânico, a Marinha conta actualmente com "5 corvetas, já com mais de 40 anos, e 2 NPO, que são manifestamente insuficientes", considerou. "Podemos assim facilmente constatar que também é urgente revisitar o projecto de construção dos NPO, para, no curto prazo, substituir as corvetas, e manter a nossa capacidade oceânica", sustentou Macieira Fragoso. (C.M)
Ministro diz que denúncia do contrato de aquisição dos NH90 não prejudica indústria
[/size]"Nós deixamos de comprar mas continuamos a fazer o fornecimento para o consórcio. Um valor global de 110 milhões de euros, dos quais 75 milhões já foram executados e o resto ainda irá ser executado pela indústria nacional", destacou Aguiar-Branco.
O ministro da Defesa Nacional falava aos jornalistas no final da assinatura do contrato de aquisição de quatro navios patrulha à Dinamarca, que decorreu na Base do Alfeite, Almada.
O Conselho de Ministros autorizou hoje uma despesa de até 37 milhões de euros para suportar os custos da denúncia, decidida há dois anos, da participação de Portugal no programa de compra de helicópteros NH90.
Segundo a resolução aprovada, foram determinantes para a decisão o "enfoque financeiro" do programa, a "sua complexidade e a incerteza quanto ao sucesso e vantagem económica".
Aguiar-Branco sublinhou que a negociação permitiu reduzir de 60 para 37 milhões de euros a indemnização a pagar pelo Estado português e manter o volume de negócios previsto para a indústria nacional.
"Tendo em conta o valor da indemnização e o que a indústria nacional irá poder ter como volume de negócio, diria que em termos macroeconómicos fica a situação praticamente em zero", considerou.
Questionado sobre se o Exército poderá contar com helicópteros para substituir os que o Governo decidiu não comprar, Aguiar-Branco disse que isso não está previsto, ressalvando que "se vier a ser possível comprar outro tipo de helicópteros", será possível que o valor da indemnização seja "tido em conta futuras aquisições" a empresas do consórcio.
Quanto ao programa de aquisição dos dez NH90, Aguiar-Branco frisou que iria custar 580 milhões de euros que o erário público "não poderia suportar". (NM)[/size]
Sex 31 Jul 2015, 14:34 por ANASP
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