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    Mensagem por ANASP

    [size=32]ARTIGOS[/size]

    Guerra sonhada e guerra vivida: as contradições do intervencionismo português
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    Desfile do CEP antes do embarque para França na Praça do Comércio, em Lisboa JOSHUA BENOLIEL/ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
    [size]
    A participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial saldou-se por um fracasso militar e diplomático. Teve consequências sérias para o regime republicano, que nunca se recompôs dos choques sofridos entre 1914 e 1918. Essa participação foi desejada por uma corrente intervencionista, que se revelou impossível de travar, dada a sua força dentro do sistema político republicano.

    Vale a pena, por isso, determo-nos um pouco sobre essa mesma corrente, os seus princípios e os seus objectivos, para melhor entendermos as causas dos insucessos portugueses e as suas consequências. Vale a pena também lembrar que o intervencionismo português não foi um fenómeno isolado: em vários outros países europeus – Itália, Grécia, Roménia – a intervenção na guerra foi vista como o cortar do nó górdio, que permitiria resolver várias questões domésticas e internacionais.

    A frente interna

    Parte importante do projecto intervencionista prendia-se ao fortalecimento e afirmação definitiva do regime republicano. Queriam acreditar os intervencionistas – políticos, militares, intelectuais, artistas – que o esforço comum de uma guerra travada em nome de ideais democráticos e mesmo humanitários (a guerra contra o militarismo) conduziria a um novo entendimento entre todos, ou quase todos, os portugueses. Um sacrifício comum, recompensado por uma Europa grata e reconhecida ao jovem regime, que fizera renascer o Portugal nobre e altivo do passado: eis o passaporte para a aceitação da República por todos os portugueses.

    A ideia de que a participação portuguesa no conflito traria a pacificação da família portuguesa, ou pelo menos da família republicana, não sobreviveu aos primeiros meses da guerra. A União Sagrada, longe de representar uma verdadeira fusão de todas as forças políticas do país, saldou-se por uma coligação entre os democráticos de Afonso Costa e os evolucionistas de António José de Almeida. Nem unionistas, nem católicos, nem socialistas, nem, claro está, monárquicos, entraram no Governo. Tendo em conta a rivalidade entre democráticos e evolucionistas, o passo dado foi considerável. Foi, porém, insuficiente, tendo em conta os efeitos políticos, económicos e sociais da guerra. A máquina administrativa, cuja função principal era obter os resultados eleitorais que mais convinham a Lisboa, viu-se completamente ultrapassada pelas necessidades da mobilização militar e económica.

    A igualdade de sacrifício entre todos os portugueses (obrigatoriedade de serviço militar, igual acesso a bens de primeira necessidade) não passou de uma miragem. Lentamente agravou-se a falta de mantimentos e de carvão mas os navios alemães, apresados, segundo Afonso Costa, para acudir à economia nacional, foram postos à disposição da Grã-Bretanha. Questões como a amnistia por crimes políticos e sociais, a introdução da pena de morte no código militar e o papel do Conselho Económico Nacional, no qual se reuniriam o Governo e as ‘forças vivas’ do país, vieram envenenar o relacionamento entre os grupos parlamentares dos dois partidos governamentais. Mas os golpes decisivos contra a União Sagrada seriam desferidos pelos inimigos da classe política republicana, alguns bem conhecidos, outros que emergiram das sombras graças à guerra.

    Não era segredo para ninguém que grande parte do Exército era contra o envio de tropas portuguesas para a Frente Ocidental. O sentimento de revolta que se foi apoderando de muitos oficiais ao longo de 1916 foi explorado pelo ‘herói da Rotunda’, Machado Santos, que tinha velhas contas a ajustar com os partidos políticos. Eram os partidos, segundo este oficial da Armada, os responsáveis pelo caos político no qual o regime que ajudara a fundar se encontrava mergulhado.

    Machado Santos fora preso após a revolta de 14 de Maio de 1915, e desde a sua libertação conspirara contra a União Sagrada a tempo inteiro. A 13 de Dezembro de 1916 passou ao ataque, mas muitos dos que lhe garantiram o seu apoio acabaram por nada fazer, sendo a revolta facilmente dominada pelas forças leais ao Governo. Mas ficou o aviso e assim largas dezenas de oficiais foram presos. Os efeitos militares e políticos não se fizeram esperar. No mês seguinte, oficiais de várias unidades recusaram-se a partir à frente dos seus homens para Lisboa, onde embarcariam rumo a França. Para espanto de muitos observadores, sobretudo nos exércitos aliados, estes oficiais cumpriram o seu castigo a bordo dos navios que os levaram até Brest, sendo depois devolvidos às suas unidades. As medidas tomadas para punir os responsáveis do 13 de Dezembro, mais severas, dividiram o partido evolucionista, tendo alguns deputados abandonado António José de Almeida para reconstituir o velho ‘bloco parlamentar’ com os unionistas de Brito Camacho.

    Em Abril de 1917 caiu o Governo de António José de Almeida, no Parlamento, após um episódio ainda envolto em mistério, um voto de confiança que nunca devia ter ocorrido. Seguiu-se-lhe o terceiro (e último) Governo de Afonso Costa, ainda sob a égide da União Sagrada, mas agora composto apenas de ministros democráticos. Tal executivo não conseguiu mobilizar o patriotismo de todos os portugueses num momento de emergência nacional – emergência essa que não teimava em não passar: em Maio, motins populares em Lisboa com suspensão de garantias constitucionais; em Julho, greve da construção civil com nova suspensão de garantias (e com o parlamento reunido em sessão secreta); em Agosto, greve na Companhia das Águas de Lisboa; em Setembro, greve dos trabalhadores dos correios (um bastião republicano), à qual o Governo responde com a mobilização militar da corporação, sendo a greve por isso mesmo equacionada a deserção. A resposta foi imediata: greve geral decretada pela União Operária Nacional. Por todo o país, distúrbios e revoltas ocasionados pela falta de alimentos. Acossado por todos os lados, Afonso Costa começou a ser contestado pelo seu próprio partido. Julgou o líder democrático ter resolvido os problemas económicos mais prementes do país em Paris, em finais de Novembro/início de Dezembro, durante uma conferência aliada; mas o seu regresso a Lisboa foi interrompido pelo golpe de Sidónio Pais, apoiado por tropas prestes a partir para França.

    A guerra em África

    Uma segunda dimensão do intervencionismo português prendeu-se com a defesa do império colonial, cuja partilha entre pela Alemanha e a Grã-Bretanha tinha sido discutida já durante o regime republicano. A defesa activa das colónias portuguesas e a participação na conquista das colónias alemãs era vistas como expedientes para calar definitivamente as críticas que choviam sobre a administração colonial portuguesa, tida como brutal e ineficiente.

    É nas campanhas de África que a falta de discernimento do intervencionismo português mais se faz notar: derrota após derrota, desastre após desastre, até ao descrédito total entre os aliados. O Exército parece não ter reflectido sobre as razões da derrota de Naulila, no sul de Angola, em finais de 1914, muito antes da declaração de guerra alemã. E enquanto outras potências coloniais mobilizavam o império para melhor combater na Europa, Portugal viu-se forçado a mobilizar a metrópole para defender as colónias, não só dos alemães como ainda das populações locais, que viram na guerra a conjuntura ideal para se subtrair à soberania portuguesa, nalguns casos bem recente.

    Assim sendo, expedições foram enviadas umas após as outras para Moçambique, sem se obter qualquer resultado decisivo no combate aos alemães. A derrota de Nevala, em 1916, após um curto cerco à posição ocupada pelos portugueses, pôs cobro à única invasão de território alemão por forças portuguesas. Seguiu-se-lhe um longo período em que o Exército assumiu uma posição defensiva ao longo do rio Rovuma, esforçando-se, porém, por restaurar a ordem no resto de Moçambique, ameaçado por seríssimas revoltas indígenas – começando pela do Barué – e por reconhecimentos em força alemães.

    O desgaste de homens e oficiais foi tremendo e a escala das baixas difícil de compreender numa força habituada a combater em Moçambique. A esmagadora maioria das mortes sofridas pelo Exército durante a Grande Guerra é-o em Moçambique, revelando-se a doença um inimigo muito mais mortífero do que o alemão.

    Em Novembro de 1917, ainda sob a vigência da União Sagrada, novo desaire, mais perigoso do que Nevala: os restos do exército alemão, comandados por von Lettow-Vorbeck e acossados por todos os lados, atravessam o Rovuma e caem sobre a posição portuguesa de Negomano, que capturam sem grande esforço, encontrando as armas e munições e os mantimentos de que necessitam desesperadamente.

    Moçambique proporcionará a von Lettow-Vorbeck um novo campo de batalha, onde ficará até Setembro do ano seguinte, vivendo à custa da população local e das guarnições portuguesas. A frustração das forças aliadas na colónia portuguesa é intensa. Adensam-se as nuvens contra o domínio colonial português em face desta fraca prestação militar e da ideia generalizada de que toda a campanha de 1918 teria sido evitada se os portugueses tivessem defendido com sucesso a linha do Rovuma.

    O CEP

    A defesa do solo francês pelo exército português fez sempre parte do projecto intervencionista, estreitando os laços entre as duas repúblicas. Portugal rejeitou sempre sugestões de que o seu exército fosse enviado para a frente de Salónica, ou para o Médio Oriente: só a Frente Ocidental interessava, vincando a natureza ideológica da participação portuguesa na Grande Guerra.

    O Corpo Expedicionário Português (CEP) nasce da Divisão de Instrução pensada por Norton de Matos após a revolta de 14 de Maio de 1915, que abriu as portas ao poder aos democráticos. Comandada pelo General Tamagnini d’Abreu, tinha por missão permitir ao Governo dispor de uma força que lhe permitisse intervir no conflito europeu. Embora há muito projectada, só depois da declaração de guerra alemã começaram os trabalhos de campo da Divisão, que se prolongaram até ao Verão de 1916.

    A transformação da Divisão de Instrução num Corpo Expedicionário acabou por ser aceite por Londres (falaram mais alto as perdas sofridas pelos aliados em Verdun e no Somme do que as dúvidas sobre o real valor da unidade) após um longo compasso de espera. De divisão reforçada, o CEP passou a corpo de exército, tendo Norton de Matos sonhado a certa altura no envio de uma segundo corpo de exército.

    Os intervencionistas portugueses, obcecados com a ideia de um sector português na Frente Ocidental, que acabaram por conquistar, nunca se interrogaram quer sobre a razão de ser de tal sector, quer sobre o contributo que Portugal poderia dar na Frente Ocidental, e o seu preço. Verdun e o Somme tinham demonstrado – se tal demonstração fosse ainda necessária – que no espaço de um só dia grandes unidades podiam ser aniquiladas. Porquê então enviar o CEP, que, pelo seu tamanho, pouco poderia contribuir para a vitória aliada, mas que estaria sujeito a todos os perigos?

    A vida do CEP é assim a história de um sacrifício feito por oficiais e soldados por razões de cariz político, oficiais e soldados esses que se sentiram desprezados e abandonados à sua sorte. Ainda antes do golpe sidonista o Governo sentia as maiores dificuldades em preencher os quadros do CEP e garantir seu abastecimento; a partir do golpe, a situação agravou-se, mercê do não regresso a França de oficiais em licença em Portugal e do fim do envio de reforços. A batalha do Lys, a 9 de Abril de 1918, é travada por um exército desfalcado, desnorteado e votado pelo comando britânico à saída das trincheiras nesse mesmo dia, de forma a repor alguma ordem nas suas fileiras.

    Conclusão: intervencionismo derrotado

    Embora Portugal seja contado entre as nações vitoriosas da Primeira Guerra Mundial, a verdade é que o intervencionismo português saiu claramente derrotado da contenda. Em Março de 1919 Afonso Costa substituiu Egas Moniz na presidência da delegação portuguesa à Conferência de Paz. Julgou Costa que as suas credenciais intervencionistas lhe permitiriam uma defesa mais eficaz do interesse nacional do que a esboçada por alguém nomeado por Sidónio Pais. Nada indica, porém, que assim tenha sido.

    Portugal manteve as colónias (nenhum país aliado ou neutro perdeu as suas) mas não recebeu um único mandato da Sociedade das Nações (a Bélgica recebeu o Ruanda e o Burundi); as despesas militares não foram incluídas nas reparações a pagar pela Alemanha, como Costa desejava – o que significava que Portugal teria de saldar a sua dívida de guerra para com a Grã-Bretanha, que tinha possibilitado financeiramente o esforço de guerra português; e foi a Espanha (e não Portugal) convidada para integrar o primeiro Conselho Executivo da Sociedade das Nações.

    O que a delegação portuguesa realmente pensou do Tratado consta das actas das suas reuniões, recentemente publicadas (Estratégia Portuguesa na Conferência de Paz 1918-1919: As actas da Delegação Portuguesa) por Duarte Ivo Cruz. Um membro da delegação, Jaime Batalha Reis, não se conteve: “Desde Alcácer-Quibir, esta nossa nova vitória foi o nosso maior desastre”.

    Afonso Costa passou ao lado do “momento Wilsoniano”, identificado pelo historiador Erez Manela. Pouco se interessou pela criação de uma nova ordem diplomática assente na Sociedade das Nações. O seu desejo era punir a Alemanha de forma a compensar Portugal pelos sacrifícios feitos, reabilitando a política intervencionista à custa da economia alemã. Mas não o conseguiu e a sua autoproclamada vitória moral não convenceu o país. Tentaria ainda justificar a beligerância portuguesa em Abril de 1921, aquando das cerimónias, em Lisboa e na Batalha, relativas ao sepultar dos dois Soldados Desconhecidos, mais uma vez sem grande sucesso.

    National University of Ireland, Maynooth (Fonte : Jornal O Público)


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    [size=22]A Força Aérea do Uruguai vai comprar dois C-212 300 da Força Aérea de Portugal

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    Dois aviões C212-300, do fabricante Airbus Defense and Space pertencentes à Força Aérea Portuguesa , que os substituiu por aeronaves Airbus C-295 foram finalmente escolhidos pela Força Aérea Uruguaia para incorporar ao seu Esquadrão Aéreo Número 3 (Transporte ), localizado na base Aérea N º 1-Carrasco-adjacente ao principal aeroporto internacional do Uruguai. 

    Assim, em 25 de Julho ,foi assinado em Lisboa um protocolo de intenções entre as autoridades do Ministério da Defesa português e o Chefe do Comando Aéreo Logístico da Força Aérea Uruguaia, o brigadeiro-general (Av.) Alberto Zanelli, representando o Ministério da Defesa Nacional do Uruguai.

    Após este acordo, as autoridades se orientam a continuar os trâmites necessários para a transferência dos dois aviões Airbus Military C-212 (ex-EADS CASA), que pertenciam à Força Aérea Portuguesa. As aeronaves foram visitadas pela delegação da FAU, que viajou para o Base Aérea No. 6 localizada em Montijo, perto de Lisboa, onde serão preparados para o voo  para o Uruguai. 

    A negociação também incluiu um pacote completo de peças de reposição e o devido trabalho de manutenção para assegurar, em condições adequadas de aeronavegabilidade a realização deste voo de transferência, prevista para o início do próximo ano.

    Essas aeronaves integrarão a frota actual de C-212/200 - dois deles ex Guarda Costeira Sueca- pertencentes ao Esquadrão Aéreo No. 3 que são usados em tarefas de transporte , missões de busca e salvamento, coordenação e comandante aérea em teatros operacionais, entre outros cometidos.

    Além do mais, deve ser notado que os C-212 também são usados para complementar o "Sistema de Transporte Aeromédico de Emergência” e também para complementar os meios de asa rotativa em missões SAR nocturnas mediante uso de foguetes de iluminação, em procedimento treinado junto à Força Aérea Espanhola. Neste sentido, é importante acrescentar que as aeronaves contam com tanques de combustível auxiliares externos, com os quais a autonomia é aumentada consideravelmente. Portanto, a rota do voo , estimado para Janeiro ou Fevereiro de 2015 ainda não se sabe se ele vai acontecer pelo hemisfério norte - ou, se a autonomia das aeronaves em plena capacidade, permite a rota do Atlântico Sul via Cabo verde / Noronha, ou Cabo verde / Recife-Ascensão, como fez na década de 90 para a aviação naval se mudou dois Jetstream T-2, que foi o primeiro voo de uma balsa gémeo uruguaio ao sul. 

    O Esquadrão Aéreo No. 3 da FAU conta com aeronaves C-130B, EMB-120, EMB-110 e C-212. (Defensa)




    Força Aérea Portuguesa lançou ontem concurso público destinado à reparação de componentes do sistema de voo dos aviões F-16
    A Força Aérea Portuguesa lançou ontem um concurso público destinado à reparação de componentes do sistema de voo dos aviões F-16 no valor de 86 400 euros. O objectivo é conseguir o melhor preço em material para garantir não só a manutenção dos aviões, mas também assegurar que existem peças suficientes armazenadas em caso de emergência. Segundo frisou ao CM uma fonte oficial da Força Aérea, trata-se de uma manutenção regular, planeada de acordo com a disponibilidade financeira daquele ramo das Forças Armadas. A mesma fonte explica que este tipo de contrato, por concurso público, é feito de forma a tentar alcançar o preço mais baixo possível no mercado.

    Ao todo, Portugal ainda dispõe de 39 caças F-16, mas vendeu 12 à Roménia, no final de 2013, por um valor líquido a rondar os 78 milhões de euros, uma vez que o contrato prevê gastos do lado português, tanto na formação de técnicos romenos como na preparação das aeronaves.

    Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/86-400-euros-para-manter-cacas-f-16
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    INTEL

    Review of Black’s ‘War and Technology’
    Posted in: Book Reviews on Wednesday, 6th August 2014  – by Daniel Fiott
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]The danger with any historical account is that it remains largely descriptive; indeed, no good can come from history that is written simply for history’s sake. While Jeremy Black offers his readers a convincing historical narrative of technological change in military history – for example, from the first warships to aircraft carriers – his work is extremely rich and the reader is left with more than a simple history lesson. What is technology? How does technology affect warfare? How does warfare affect technology? Is technology the key variable to success in war? If not, how does technology compare with other factors? These are the fundamental questions Black seeks to contextualise in his War and Technology (Bloomington/Indianapolis: Indiana University Press).
    Black is essentially from the same school as thinkers such as Hew Strachan andStephen Cimbala; he shares with them the understanding that technology is not the key variable in winning wars, although this would depend on the conflict in question (e.g. colonial conquests relied almost exclusively on superior firepower, but in the First World War industrialised warfare led to stalemate). Black sets technology within its proper historical context and he pays due regard to change in military affairs and the characteristics of warfare. These characteristics do indeed change (sometimes progressively, other times not) and technology is but one part of that process – doctrine and professional training are just two other factors involved in the process. Weaponry is of course important, but Black’s statement on page 3 that ‘weapons themselves are only a part of the question of the role of technology’ is critical. He moves on to remark how, ‘the steam engine, the internal combustion engine, and electronics have had a greater impact [on war] than any weapon’ (p. 3). Black is urging his reader to be modest about the extent to which weapons technology can win wars.
    In this regard, Black’s major purpose is to warn his reader against falling into ‘technological triumphalism’ – the presumption that the preponderance of technological power in asymmetric conflict is enough to ‘win’ wars. This sense of triumphalism, he asserts, leads to complacency. As he argues in chapter six, if militaries become reliant on the fact that warfare will be dominated by robotics, drones and nanotechnologies – technologies currently applied in asymmetrical situations (i.e. using drones to attack terror suspects) – then this leaves a gap in planning for symmetrical warfare – where such technologies will play a role but not necessarily a decisive one.
    Black reminds his reader that thinking about future war usually responds to the parameters set by the last war(s) fought. Technology must respond to changes in doctrine, but military doctrine must avoid confining itself to the assumptions and objectives derived from wars being fought now. In this respect, one can contest Black’s conclusion that future war will be increasingly characterised by conflict within states (p. 262), and that this will mean the application of low-tech capabilities to deal with rioters and protestors – police work rather than military engagement. While he is certainly correct to state that there is and will be resistance to technological change, the real dilemma for militaries is how to prioritise doctrine and to ensure that the right technology is developed within the closed envelope of ever-decreasing defence budgets.

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    Recent Reports

    Ethiopia/Eritrea8 Aug 2014Eritrea: Ending the Exodus?


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    [size=31]Obama Authorizes Airstrikes in Iraq[/size]
    U.S. president Barack Obama authorized limited air strikes against ISIS militants in northern Iraq (NYT) to prevent the killing of religious minorities and any threats to U.S. personnel and interests in Baghdad and the Kurdish capital of Erbil. The United States began to drop relief supplies (Reuters) to Yazidi refugees fleeing Islamist militants. The move marks the first time the United States has taken such steps for military action sincethe militants began an offensive in June that overran swathes of northern and western Iraq and declared a "caliphate" in captured areas of Iraq and Syria.
    Analysis
    "Mr. Obama made a wise policy call, and showed proper caution, by keeping his commitment not to reintroduce American ground troops in Iraq, but humanitarian assistance for the imperiled civilians was necessary," writes the editorial board of the New York Times.
    "The United States could not stand by and watch these monsters cause 40,000 Yazidis to die of thirst up on that mountain—though it could, and did, watch as Mosul was made Christian-rein. Failure to act then was a sin of omission. Had there been no intervention now, that would have effectively been a sin of commission," writes John Podhoretz forCommentary.
    "This means that U.S. warplanes are likely to be engaged on at least two fronts: in the northwest, protecting the Yazidis and the U.S. military transport planes that will deliver the humanitarian assistance; and in the northeast, engaging the ISIS fighters between Mosul and Erbil," writes John Cassidy for The New Yorker.
     
    PACIFIC RIM
    Australia Warns Russia of Sanctions
    Australian foreign minister Julie Bishop warned that further Russian intervention in Ukraine would provoke sanctions from Sydney (SMH), including on the sale of uranium.
    CHINA: A British investigator and his wife are on trial in China for illegally trafficking personal data (SCMP) and selling it to China-based multinational companies, including GlaxoSmithKline China, which is under investigation for potential bribery.
     
    SOUTH AND CENTRAL ASIA
    ASEAN Kicks Off Summit
    The Association of Southeast Asian Nations kicked off a series of talks in Myanmar, which is chairing the summit this year. The meeting comes as recent moves by China in the South China Sea, including the stationing of an oil rig in territory also claimed by Vietnam, have sparked fresh regional tensions (AFP).
    CFR's Infoguide on China's Maritime Disputes delves into the various territorial disputes and their policy implications.
    PAKISTAN: Prime Minister Nawaz Sharif summoned an emergency national security conference to discuss the country's internal security situation (Dawn), as well as the military operation in restive North Waziristan.
     
    MIDDLE EAST
    Gaza Cease-Fire Expires With Fresh Rocket Fire
    A seventy-two-hour truce in Gaza expired with rockets (NYT) fired by Palestinian militants into southern Israel. The Israeli military reportedly responded with alleged airstrikes and a targeting of "terror sites" across the Gaza Strip. Hamas had earlier declined an Israel offer for an extension of the cease-fire truce.
    CFR's Robert Danin discusses why the Israel-Gaza crisis persists in this new Three Things to Know video.
     
    AFRICA
    WHO Declares International Emergency
    The World Health Organization has declared the spread of Ebola in West Africa aninternational health emergency (BBC), although Director General Margaret Chan said there would be no ban on international travel or trade. Health officials said a coordinated international response was needed to stop the spread of the virus.
    CFR's Laurie Garrett discusses the WHO's role in combatting the virus in this conference call.
    SOUTH SUDAN: As peace talks languish between leaders in South Sudan, Human Rights Watch called on the United Nations Security Council to impose an arms embargo(AllAfrica) and sanctions on the country.
     
    EUROPE
    Rebel Leader in Donetsk Resigns
    Alexander Borodai, the prime minister of the self-declared Donetsk People's Republic,resigned on Thursday (KyivPost) as advancing government forces encircled the eastern Ukrainian city. Meanwhile, the Ukrainian prime minister's office and other embassies abroad were hit by a cyber attack linked to Russia (FT).
    RUSSIA: Russia has granted Edward Snowden, the former National Security Agency contractor, residency for three more years (Guardian).
     
    AMERICAS
    Fernandez Urges Obama Intervention in Debt Dispute
    Argentine president Cristina Fernández urged U.S. president Barack Obama to intervene in the dispute between Argentina and its debtors over the country's debt crisis (MercoPress).
    BRAZIL: A new poll showed that Brazilian president Dilma Rousseff would likely win re-election in a second-round run-off in October, although her main challenger Aecio Neves has narrowed the lead (Reuters).


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    NATO / ACO


    NATO AWACS Aircraft to be Upgraded
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]8 Aug 2014
    NATO's E-3A aircraft are being upgraded with glass cockpits and other advanced avionics.  Flight testing on the first modified aircraft will begin at the end of 2014 with delivery slated for December 2015.  More in this story from DVIDS.
    NATO's Shipping Centre - Weekly Piracy Update
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]7 Aug 2014
    The NATO Shipping Centre (NSC) is the link between NATO naval forces and the merchant shipping community. Permanently manned by NATO, the NSC is the primary point of contact for the exchange of merchant shipping information between NATO's military authorities and the international shipping community.

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    NATO stands by Ukraine, Secretary General says in Kiev
    07 Aug. 2014
    NATO stands by Ukraine and is looking to strengthen its partnership with the country at the Alliance’s summit in Wales next month, Secretary General Anders Fogh Rasmussen said during a visit to Kiev on Thursday (7 August 2014). “NATO’s support for the sovereignty and territorial integrity of Ukraine is unwavering. Our partnership is long-standing. It’s strong, and in response to Russia’s aggression, NATO is working even more closely with Ukraine to reform its armed forces and defence institutions,” he said.











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    No país em que disparar contra os bandidos se tornou um crime

    Hoje há “medo” em disparar uma arma no combate ao crime. Porque o combate ao crime pode muito facilmente tornar-se na pratica de um crime.
    Hugo Ernano é militar da GNR. A sua promoção, que devia acontecer em 2010 encontra-se pendente. Pendente será um termo demasiado ligeiro. Encontra-se suspensa, porque desde 2008, altura em quedisparou contra uma viatura, com vidros pintados, onde no seu interior se encontrava um menor de idade, facto que o militar desconhecia. Dentro da carrinha encontravam-se ainda dois homems, um deles o pai da criança que tinha fugido da Estabelecimento Prisional de Alcoentre. A viatura estava a ser usada por um grupo de etnia cigana num assalto em Santo António do Tojal. Uma perseguição policial após o assalto ditou o a morte do menor, mas mais de meia década de batalhas legais.
     O militar foi condenado inicialmente a nove anos, tendo depois a pena sido reduzida pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Mas, na opinião das mais de 96 mil pessoas que assinaram a primeira petição, esta não é a verdadeira justiça.
     Pode, um militar da GNR – ou da PSP – estar certo de que quando dispara uma arma para combater o crime, não será este mesmo militar “perseguido” judicialmente como um criminoso?
    Nuno Guedes da Associação dos Profissionais da Guarda, afirma que “não tenho grandes duvidas em afirmar que existe imenso receio em utilizar, seja de que forma for, a arma de fogo“. No que toca à situação de Hugo Ernano, “a APG/GNR abordou publicamente este assunto, pois a pena aplicada pelo TRL [Tribunal da Relação de Lisboa] poderá abrir um precedente grave que poderá condicionar a actuação das forças de segurança quando era suposto que recorressem ao uso da arma de fogo“. “Face à criminalidade cada vez mais violenta, organizada e sofisticada, a Lei nº 457/99 que regulamenta a utilização das Armas de Fogo por parte das Forças de Segurança deve ser revista pois fica desenquadrada face à matéria de facto apresentada em sede de tribunal e face matéria crime aplicada. É pertinente que se coloque a questão acerca de que tipo de polícia se pretende para o país, se uma polícia operante no combate à criminalidade ou uma polícia frágil com receio de ser punida quando age legitimamente e de forma proporcional no exercício das suas funções. É que os cidadãos esperam dos Profissionais das forças de Segurança uma actuação segura, que os proteja dos criminosos”.
     
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    A mesma opinião tem o advogado de defesa, Dr. Ricardo Serrano Vieira: “Confio na Justiça contudo esta é feita por homens” mas “no caso em apreço e salvo melhor opinião os caminhos jurídicos assumidos estão longe dos expectáveis pela sociedade civil revelando uma maior aproximação a uma cultura enraizada na magistratura portuguesa (judicial e do Ministério Pública) de repressão sobre os agentes de autoridade que têm a necessidade de utilizar a arma de fogo como última medida para repelir uma agressão ao agente e/ou a terceiros“.
    Hugo Ernano contou ao Tugaleaks que este processo foi difícil. “senti que o mundo me tinha caído em cima. Pela primeira vez precisei de alguém para me segurar emocionalmente. A minha esposa foi sem dúvida um pilar que nunca deixou ruir o resto. Os meus camaradas bem como o cidadão comum nunca deixaram de me incentivar e tentaram ao máximo que nunca perdesse a esperança de que tudo ia e vai mudar“. “O mais difícil para este militar foi “acetar algo que revi todos os dias e sabia que nada mais poderia fazer, outra decisão da minha parte podia ter acontecido algo de muito pio”.
     O caso de Hugo Ernano não é único. Recentemente um militar também da GNR foi condenado com pena suspensa de 18 meses por atingir um ocupante de um veículo em fuga e condenado ao pagamento de cerca de 83 mil euros. O caso remonta a 2009, altura em que o militar da GNR disparou sob um carro em fuga, por não ter carta de condução. Neste caso, a juíza indicou em tribunal de que “não pode aceitar que vale tudo“.
    Assim parece que não vale tudo. Alias, não vale nada.
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